Partido Popular Monárquico quer lugar elegível nas listas da AD

Gonçalo da Câmara Pereira defende que a coligação de direita “só faz sentido estando os três partidos representados”. No ano passado, acusou PSD e CDS de se apropriarem do nome da AD.

25 de março de 2025 às 01:30
Gonçalo da Câmara Pereira com Luís Montenegro e Nuno Melo na assinatura do acordo de criação da Aliança Democrática Foto: CMTV
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“A Aliança Democrática [AD] são três partidos e não dois.” É com esta posição que Gonçalo da Câmara Pereira, presidente do Partido Popular Monárquico (PPM), irá entrar nas reuniões para a constituição da coligação de direita para as eleições legislativas de 18 de maio.

Ao CM, o líder partidário referiu que “somos um interlocutor credível” e que quer “ter uma voz”, referindo que a AD “só faz sentido estando os três partidos representados”.

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Nas últimas eleições, o PPM apenas teve o 19.º lugar pelo círculo de Lisboa, bem longe dos lugares elegíveis da coligação que junta ainda o PSD e CDS. “Também tivemos menos votos que o esperado”, admitiu Câmara Pereira, que tenta recolocar os monárquicos na Assembleia da República, de onde estão afastados desde 2005, altura em que dois militantes do partido integraram os eleitos pelas listas do PSD.

Apesar de ter estado longe da coligação durante a campanha para as últimas legislativas, remetendo-se a um papel secundário, a posição de Gonçalo da Câmara Pereira terá peso na manutenção da AD. No ano passado, ameaçou fazer queixa no Tribunal Constitucional contra o PSD e CDS por se terem “apropriado” do nome da coligação, criada em 1979 por Sá Carneiro e Gonçalo Ribeiro Telles, líder durante décadas daquela força política. “A AD inicial foi entre o PSD e o PPM. O CDS só apareceu depois”, recordou ao CM.

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