Passos Coelho assume-se como "amuleto" para Suzana Garcia

Antigo líder social-democrata admite participar na campanha em Sintra.

03 de outubro de 2025 às 01:30
Passos Coelho e Suzana Garcia
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“Espero que a minha presença seja um amuleto”, assumiu na quinta-feira Pedro Passos Coelho à entrada para um jantar da campanha de Suzana Garcia, candidata apoiada pelo PSD à presidência da câmara da Amadora, onde também participaram Miguel Relvas e o apresentador de televisão Manuel Luís Goucha.

“Espero que o PSD tenha mais sorte do que teve comigo”, disse em referência ao período em que liderou o PSD, descrevendo Suzana Garcia como uma “boa candidata” para quebrar a hegemonia socialista no concelho da Amadora.

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Questionado sobre a sua ausência do arranque da campanha de Carlos Moedas em Lisboa, o antigo primeiro-ministro admitiu que “é pouco provável que apareça em mais campanhas”, com exceção de Sintra [onde Marco Almeida é apoiado pelo PSD], por ser o concelho onde reside. Em relação aos resultados nacionais do PSD, Passos disse que “ficaria muito satisfeito” se os sociais-democratas roubassem ao PS a liderança da Associação Nacional de Municípios. Sublinhou, contudo, que não tem “uma bola de cristal para prever os resultados”.

Durante o dia de quinta-feira, foi Sebastião Bugalho, que só é militante social-democrata há um ano, a dar a cara pelo PSD. Numa ação de campanha na Covilhã, o deputado ao Parlamento Europeu reconheceu que “alguns concelhos ainda carecem de um investimento avolumado por parte do Governo”.

Depois foi questionado sobre se as eleições autárquicas serão o momento de os eleitores do interior agradecerem a abolição de portagens nas ex-SCUT, aprovada por PS e Chega à revelia do Governo da AD. “É fácil abolir uma portagem? É. Mas o que vai mudar mais uma vida? As casas ou a portagem?”, respondeu Bugalho.

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