Passos apoia ministra e PS fala em truques

Prejuízos do BPN marcam campanha com ataques ao Governo.

30 de setembro de 2015 às 01:30
Paulo Portas, Passos Coelho, António Costa Foto: Ricardo Almeida e Rafael Marchante/Reuters
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O líder da coligação Portugal à Frente (PàF), Passos Coelho, saiu esta terça-feira em defesa da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, por causa da suspeita de ter ocultado 150 milhões de euros de prejuízos do BPN no défice de 2012. O tema foi explorado pelos restantes partidos que concorrem às legislativas, a começar no PS.

Passos Coelho afirmou em Cantanhede que "não há nenhuma ocultação de contas" e que há interesse em trazer a público notícias para incomodar o Governo. Não explicou quais interesses. "O que não fazemos é martelar os números, isso não. Dizemos: olhe, parece-nos que isso é um bocado exagerado, revejam lá isso", disse. Mas o líder do PS, António Costa, interrogou-se sobre quantos "truques" do Executivo ainda estão por ser descobertos.

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Enquanto Passos reconheceu que estas eleições terão consequências na vida interna dos partidos, Costa fez apelo ao voto e pediu à CDU e ao Bloco de Esquerda para "não gastarem energias" com o PS, porque o alvo é a coligação PSD/CDS.

O líder da CDU estranhou a forma "insegura" de lançar o apelo ao seu partido, apesar de ter disponibilidade de diálogo.

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O dia não foi marcado só pelas contas ou diálogo à esquerda. O PS desceu a rua Morais Soares, em Lisboa, e ouviu um velho slogan: "Quando a luta aquece, mais força tem o PS".

O dia não foi marcado só pelas contas ou diálogo à esquerda. O PS desceu a rua Morais Soares, em Lisboa, e ouviu um velho slogan: "Quando a luta aquece, mais força tem o PS".

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