Paulo Raimundo diz que nova lei laboral é "declaração de guerra aos trabalhadores”

Sobre o conflito no Médio Oriente, Raimundo considerou que "não é possível fechar os olhos ao genocídio" em Gaza.

08 de setembro de 2025 às 01:30
Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, atirou-se às políticas do Executivo da AD Foto: Tiago Petinga/Lusa
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A revisão da lei laboral, promovida pelo Executivo da AD, dominou boa parte do discurso de ontem do secretário-geral do PCP, no encerramento da Festa do Avante. Paulo Raimundo não poupou nas críticas às alterações, já apresentadas mas que ainda serão alvo de negociação com os parceiros sociais. "O Governo pode acordar o que quiser, com quem quiser e onde quiser, que o pacote terá dos trabalhadores a resposta que se exige e pode ser derrotado nas empresas, nos locais de trabalho e na rua", afirmou Paulo Raimundo, apelando à participação nas manifestações da CGTP marcadas para o próximo dia 20. 

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FOTO: Tiago Petinga/Lusa
Juventude Comunista entre a multidão
FOTO: Tiago Petinga/Lusa
Recinto na Quinta da Atalaia, no Seixal, encheu para a sessão de encerramento da 49.ª Festa do Avante
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"Estamos perante uma declaração de guerra aos trabalhadores, desde logo aos jovens e às mulheres, e, perante uma declaração de guerra, só há uma resposta possível: lutar", disse o líder comunista. Pouco antes, referindo-se ao reforço do investimento em defesa, acusou a coligação PSD/CDS-PP de "vergar o País ao negócio do armamento". E apontou outros destinos para a verba: "5% do PIB é muita habitação, são muitos hospitais, muitas creches, muitas escolas muitos transportes". 

Sobre o conflito no Médio Oriente, Raimundo considerou que "não é possível fechar os olhos ao genocídio" em Gaza e que "o Governo português tem de reconhecer imediatamente e sem nenhumas condições o estado da Palestina". 

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