PCP exige mais 10 euros nas pensões em 2018

Jerónimo avisa Governo que quer salário mínimo nos 600 euros já em janeiro.

04 de setembro de 2017 às 08:43
Jerónimo de Sousa encerrou a Festa do Avante!, na quinta da Atalaia, Seixal Foto: Mário Cruz/Lusa
Líder do PCP, Jerónimo de Sousa Foto: Lusa
Líder do PCP, Jerónimo de Sousa Foto: Lusa
Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP Foto: Lusa

1/4

Partilhar

O PCP já tinha avisado que a questão das pensões e reformas não era um caso encerrado com o aumento extraordinário que começou a ser pago em agosto e, ontem, no discurso de encerramento da Festa do Avante!, Jerónimo de Sousa foi mais longe: "Queremos garantir para 2018 um aumento mínimo de 10 euros para todas as pensões".

Pub

As palavras do secretário-geral do PCP surgiram num momento do discurso em que elencava as razões para que seja reforçada a confiança no partido, nomeadamente nas autárquicas – assumiu, inclusive, o "objetivo direto" de eleger mais candidatos a 1 de outubro.

"Mais força à CDU para fazer avançar o valor das reformas, contribuindo para recuperar o poder de comprar perdido pelos reformados na última década", defendeu Jerónimo, deixando claro que esta será uma matéria alvo de discussão nas negociações para o Orçamento do Estado. Da mesma forma, o líder do partido sublinhou que o PCP vai bater-se "pelo aumento extraordinário do salário mínimo nacional para 600 euros em janeiro de 2018".

Num discurso de cerca de 45 minutos, os maiores aplausos surgiram numa referência à Autoeuropa, com Jerónimo a garantir que a luta vai continuar "pelo direito à manutenção do descanso semanal aos sábados e aos domingos", como acontece na fábrica de Palmela.

Pub

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar