PCP quer ouvir governador do Banco de Portugal sobre prescrição de coimas a "cartel da banca"
PCP salienta que as coimas que tinham sido aplicadas pela Autoridade da Concorrência (AdC) ao chamado "cartel da banca" totalizavam 225 milhões.
O PCP requereu esta sexta-feira a audição parlamentar urgente do governador do Banco de Portugal sobre a prescrição das coimas do chamado "cartel da banca", considerando que é "um escândalo que o país não pode aceitar".
No requerimento, o PCP salienta que as coimas que tinham sido aplicadas pela Autoridade da Concorrência (AdC) ao chamado "cartel da banca" totalizavam 225 milhões e eram relativas a "comprovadas práticas de cartelização de preços ocorridas entre 2002 e 2013" e que visaram bancos como a Caixa Geral de Depósitos, o BCP, o Santander Totta, o BPI, Montepio, BBVA, Banco Espírito Santo (BES) ou BIC.
"Como está demonstrado, é prática da banca, não restringida ao período em apreço, o alinhamento de estratégias, de cartelização e combinação explícita ou implícita de preços", lê-se.
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