PCP quer aumento do salário mínimo em 2016

Para além do aumento do salário mínimo, o PCP quer a reposição de apoios perdidos em 2010.

05 de novembro de 2015 às 13:15
jerónimo de sousa Foto: António Cotrim/Lusa
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O PCP distribui esta quinta-feira folhetos apresentando as propostas do partido que defende o aumento do salário mínimo para 600 euros já no próximo ano e a reposição dos apoios sociais perdidos desde 2010.

Em comunicado, o Partido Comunista revela que a ação visa assinalar a "pesada derrota que o PSD e CDS sofreram, alertando para as manobras para que estes se perpetuem no governo, e à luta por uma nova política para o país, apresentando as soluções e propostas do PCP".

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Nos folhetos, o PCP resume como propostas a defender no imediato a valorização dos salários, pensões e reformas, "com devolução do que foi roubado", o aumento do salário mínimo nacional para 600 euros em 2016 e a reposição da proteção e dos apoios sociais perdidos em 2010.

O PCP avança ainda como causas a defesa da contratação coletiva e reposição dos direitos individuais e coletivos retirados nas sucessivas revisões do Código do Trabalho, o combate à precariedade, o acesso à saúde e à educação e uma política fiscal justa que reduza os impostos sobre os trabalhadores e o povo e tribute fortemente lucros e dividendos do grande capital.

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De entre as propostas do partido comunista encontram-se também a renegociação da dívida, o financiamento da segurança social, a reversão das privatizações, designadamente nos transportes e a revogação das alterações à Lei da IVG.

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