PGR deixa no ar a hipótese de se demitir caso autonomia do MP seja posta em causa

Alteração à composição do CSMP seria uma "grave violação do princípio da autonomia".

17 de dezembro de 2018 às 13:38
Lucília Gago, Procuradora-Geral da República Foto: Ricardo Almeida
Procuradora-Geral de República, Lucília Gago Foto: Tiago Sousa Dias
Lucília Gago Foto: CMTV

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A procuradora-geral da República (PGR), Lucília Gago, afirmou esta segunda-feira que qualquer alteração à composição do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) seria uma "grave violação do princípio da autonomia".

Discursando em Coimbra, Lucília Gago aproveitou o momento para "deixar claro que qualquer alteração relativa à composição do Conselho Superior do Ministério Público que afete o seu atual desenho legal - designadamente apontando para uma maioria de membros não magistrados - tem associada grave violação do princípio da autonomia".

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Lucília Gago salientou ainda que qualquer mudança nesse sentido representaria também uma "radical alteração dos pressupostos que determinaram" a aceitação que fez do cargo de procuradora-geral da República.

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