Processo a ministros persegue Elina no PSD
Ex-bastonária diz que assume como suas as decisões do Conselho Geral da Ordem.
A queixa-crime apresentada pela Ordem dos Advogados, em 2014, contra todos os membros do governo de Passos Coelho que aprovaram o mapa judiciário, continua a perturbar os primeiros dias de Elina Fraga como vice-presidente do PSD. Têm sido levantadas dúvidas sobre a origem da iniciativa e há advogados que não se lembram de ter aprovado a deliberação em assembleia geral da Ordem dos Advogados.
Ao CM, Elina Fraga garante que "a iniciativa partiu do Conselho Geral da Ordem e que como presidente" à época assume como suas "todas as decisões" daquele órgão, embora não tenha sido uma ideia sua. "Não tenho nenhum conflito de consciência por ter sido colocado o processo-crime." A vice-presidente do PSD diz que se informou junto da Ordem e que "a deliberação foi aprovada com 14 votos contra na assembleia geral da Ordem". Já sobre o mandato como bastonária e a investigação às contas que está a ser feita pelo DIAP, está "absolutamente tranquila".
Após a primeira reunião da Comissão Política Nacional, o líder do PSD, Rui Rio, reafirmou a confiança em Elina Fraga e, perante a contestação, assumiu estar "habituado a ambientes de tensão". Na bancada parlamentar, Fernando Negrão fez uma limpeza: reduziu de 12 para sete os vice-presidentes e só manteve Leitão Amaro e Adão e Silva.
Costa e Rio abrem porta a "nova fase"
António Costa e Rui Rio asseguraram esta terça-feira, após um encontro em São Bento, que vem aí uma "nova fase" na relação entre o Governo socialista e o PSD. Para já, serão duas as áreas em que haverá trabalho conjunto e Rio já escolheu quem, na sua equipa, as acompanhará: Álvaro Amaro ficará com a pasta da descentralização; e Castro Almeida com o dossiê do próximo quadro comunitário. Costa gostou da conversa, mas adiantou que a geringonça está para durar.
Marcelo admite "acompanhar" convergências
O Chefe de Estado está disponível para "acompanhar" a busca de consensos entre os partidos. De visita a São Tomé e Príncipe, Marcelo Rebelo de Sousa disse estar agradado com a "intenção saída do congresso de procurar convergências". Marcelo dedicou o dia a cumprimentos ao Presidente, primeiro-ministro e à Assembleia Nacional.
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