“Não é verdade que o PS seja o parceiro preferencial": Pedro Nuno acusa Governo de querer outros partidos a aprovar OE

Secretário-geral do PS criticou a “muito pouca vontade” do Executivo em “criar um bom ambiente negocial”.

25 de setembro de 2024 às 01:30
Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS Foto: Paulo Novais/Lusa
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A contar os dias até ao encontro com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, para discutir o Orçamento do Estado (OE) para 2025, o secretário-geral do PS acusou, na terça-feira, o Governo de estar “à procura de outras vias” para viabilizar a proposta.

“Não é verdade que o PS seja o parceiro preferencial, nem parece verdade que o Governo tenha muita vontade que o PS viabilize o OE”, afirmou Pedro Nuno Santos, em Mangualde, criticando a “muito pouca vontade” do Executivo em “criar um bom ambiente negocial”, referindo-se às críticas feitas pelo chefe de Governo, que disse na noite de segunda-feira que há “posições às vezes tão incompreensíveis quanto infantis e imaturas” dos restantes partidos.

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Para a reunião de sexta-feira, marcada para as 15h00, Pedro Nuno prometeu “apresentar propostas, que esperamos que o Governo aceite”, advertindo a Aliança Democrática (AD) que “não pode estar à espera que o PS prescinda daquilo que acha bom para os portugueses.”

Já o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, abriu a porta a um acordo com os socialistas, salientando que o OE não ficará fechado “sem conhecer aquelas que são as propostas do PS, porque há boa vontade da nossa parte para as podermos acolher”. O governante deixou ainda um alerta para o maior partido da oposição, dizendo que tem uma “responsabilidade acrescida” na discussão.

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A contar os dias até ao encontro com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, para discutir o Orçamento do Estado (OE) para 2025, o secretário-geral do PS acusou, na terça-feira, o Governo de estar “à procura de outras vias” para viabilizar a proposta.

“Não é verdade que o PS seja o parceiro preferencial, nem parece verdade que o Governo tenha muita vontade que o PS viabilize o OE”, afirmou Pedro Nuno Santos, em Mangualde, criticando a “muito pouca vontade” do Executivo em “criar um bom ambiente negocial”, referindo-se às críticas feitas pelo chefe de Governo, que disse na noite de segunda-feira que há “posições às vezes tão incompreensíveis quanto infantis e imaturas” dos restantes partidos.

Para a reunião de sexta-feira, marcada para as 15h00, Pedro Nuno prometeu “apresentar propostas, que esperamos que o Governo aceite”, advertindo a Aliança Democrática (AD) que “não pode estar à espera que o PS prescinda daquilo que acha bom para os portugueses.”

Já o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, abriu a porta a um acordo com os socialistas, salientando que o OE não ficará fechado “sem conhecer aquelas que são as propostas do PS, porque há boa vontade da nossa parte para as podermos acolher”. O governante deixou ainda um alerta para o maior partido da oposição, dizendo que tem uma “responsabilidade acrescida” na discussão.

SAIBA MAIS

REDUÇÃO DO ISP E DO IRS

A Iniciativa Liberal propôs como medidas para o Orçamento a redução do ISP, “anulando o aumento executado por este Governo”, além de reduzir o IRS para duas taxas “de 15% e 28%”, lê-se na lista de propostas dos liberais.

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MAIS REUNIÕES COM O PM

O primeiro-ministro e o presidente do Chega, André Ventura, já se reuniram por pelo menos duas vezes para discutir o Orçamento. O CM sabe que a reunião discreta de segunda-feira não foi a única entre os dois líderes partidários.

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