PSD fala de “cambalhota” depois de ministro defender professores

Ministro da educação abre porta a recuperação do tempo perdido.

06 de dezembro de 2023 às 01:30
João Costa Foto: FILIPE AMORIM / lusa_epa
Paulo Rangel Foto: TIAGO PETINGA/LUSA

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Na véspera de cessar funções plenas como consequência da queda do Governo, o ministro da Educação considerou “justa” a recuperação total do tempo de serviço dos professores. João Costa disse que a proposta de Pedro Nuno Santos (candidato à liderança do PS apoiado pelo ministro) “aponta para uma continuidade de um caminho de devolução do rendimento”.

Esta tem sido a principal luta dos professores ao longo dos oito anos de governação socialista, mas que não foi acolhida por João Costa. As declarações do ministro motivaram várias críticas. Paulo Rangel, vice-presidente do PSD, acusou o governante de “cambalhota de 180 graus” por razões “eleitoralistas e oportunistas”.

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Os sociais-democratas chegaram a bloquear a medida, mas recentemente Luís Montenegro prometeu devolver o tempo completo de serviço em cinco anos.

Já José Luís Carneiro, também candidato a secretário-geral do PS, preferiu não tomar uma posição pública sobre o tema.

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