Queixa de saudação nazi vale ‘raspanete’ ao Livre
Aguiar-Branco avisa partido de Rui Tavares que “não é só o momento televisivo que conta”. Deputado não inscrito Miguel Arruda foi acusado de fazer o gesto fascista em plenário.
O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, avisou ontem o Livre para ser consequente na queixa feita sobre a alegada saudação nazi feita pelo deputado não inscrito Miguel Arruda apontando que os deputados não foram eleitos para “ser polícias uns dos outros”.
O líder do Parlamento sublinhou que “não é só o momento televisivo que conta” e que o partido chefiado por Rui Tavares pode levar o tema à Conferência de Líderes “se assim o desejar”.
Sobre o comportamento dos deputados, Aguiar-Branco deixou as consequências para as mãos dos portugueses: “No próximo ato eleitoral, quem não se revir nos seus representantes, deve penalizar”, apontou.
Na sexta-feira, durante uma votação, o Livre acusou o parlamentar ex-Chega Miguel Arruda de fazer a saudação nazi. O agora deputado não inscrito defendeu-se dizendo que “estava só a sinalizar” o seu sentido de voto.
O tema deverá ser discutido na próxima Conferência de Líderes.
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