"Queremos dar ao País uma nova ambição": Luís Montenegro apresenta programa económico da AD
Presidente do PSD garante ter propostas para o crescimento económico de Portugal.
O presidente do PSD, Luís Montenegro, disse esta quarta-feira durante a apresentação do programa económico da Aliança Democrática (AD) que pretende trazer uma nova ambição ao País e que tem trabalhado para conquistar o voto dos portugueses nas próximas legislativas.
Luís Montenegro abordou o crescimento económico como fator essencial para assegurar a melhoria das condições de vida. Destacou que os três objetivos principais da AD, coligação entre PSD, CDS-PP e PPM, são: trazer uma nova ambição ao País; cumprir essa meta com a devida responsabilidade e a elaboração de políticas que permitam a concretização dos objetivos propostos.
Montenegro promete ambição com sentido de responsabilidade
"Estamos prontos para apresentar um programa consistente, credível, sólido e exequível. Queremos dar ao País uma nova ambição e fazer isso com um sentido de responsabilidade", disse o social-democrata.
O líder do PSD fixou metas como o aumento do salário mínimo nacional, a redução dos impostos, medidas para proteger as famílias mais carenciadas e a diminuição do desemprego em Portugal.
AD prevê crescimento de 3,4% da economia até 2028
Durante o discurso, Luís Montenegro afirmou que a AD prevê um crescimento da economia portuguesa, de 2,5% em 2025 até 3,4% em 2028, através de um choque fiscal de cinco mil milhões de euros ao longo da próxima legislatura.
A coligação prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 2,5% em 2025, 2,7% em 2026, 3% em 2027 e 3,4% em 2028, impulsionado pela procura interna, após a implementação das reformas propostas.
Fixado objetivo do salário Mínimo acima dos mil euros até 2028
Luís Montenegro fixou como objetivo que o Salário Mínimo Nacional atinja no final da legislatura pelo menos mil euros e que o salário médio seja "em torno dos 1750 euros".
"O nosso objetivo do ponto de vista salarial é que o salário mínimo nacional não seja inferior a mil euros no ano de 2028 e o salário médio, seja em torno dos 1750 euros", afirmou.
Críticas ao PS
O social-democrata aproveitou para criticar as políticas propostas pelo PS, tendo-as descrito como "fechadas".
"Não basta fazer apresentações. Nós [AD] não propomos objetivos, caminhos irrealistas e não prometemos tudo a todos. Essa não é a campanha da AD. Não vale a pena estar a entrar em leilão com propostas. Recordo também que as nossas propostas não nasceram agora", salientou Luís Montenegro.
"Confiamos que a nossa visão é a que serve melhor os portugueses, mas a palavra final é dos eleitores. É bom, e quero incitar o PS que o faça, que o PS seja claro nas suas propostas, não esconda o jogo, venha a jogo, diga qual é o seu plano macroeconómico para que o eleitorado esteja consciente da decisão que vai tomar", apelou.
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