"Queriam que os ciganos me matassem no corredor?": André Ventura sobre tratamento VIP no SNS
Líder do Chega passou a noite de quarta-feira internado num quarto isolado com segurança à porta nos cuidados intensivos do Hospital de Faro.
O líder do Chega, André Ventura, argumentou que foi colocado num quarto isolado com segurança à porta nos Cuidados Intensivos do Hospital de Faro, onde passou a noite internado de terça para quarta-feira, após ter-se sentido mal durante um comício, para que os ciganos não o matassem.
"Queriam que os ciganos me matassem no corredor? Acho que não querem que eu morra à mão de nenhum cigano", questionou André Ventura durante a arruada desta quinta-feira em Odemira, em declarações aos jornalistas. O político diz que existiam várias pessoas junto à unidade hospitalar que desejam a sua morte.
Ainda sobre a ativação do protocolo VIP, o líder do Chega descartou existirem semelhanças entre o seu caso e o de Luís Montenegro quando foi internado no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, devido a uma arritmia cardíaca. André Ventura diz que "entrou pela via normal do SNS", contrariamente ao primeiro-ministro.
"Puseram-me numa sala à parte com segurança à porta. Trata-se de uma figura ameaçada por pessoas que a queriam matar. O hospital só tinha duas hipóteses: ou colocavam-me numa sala com segurança, ou deixava que me matassem", acrescentou.
Ventura agradeceu a todos os profissionais de saúde envolvidos na sua assistência. O político diz que teve oportunidade de presenciar a crise no SNS ao passar por várias macas no corredor do Hospital de Faro. Afirmou que o Estado falha constantemente com aos profissionais de saúde.
O líder do Chega disse ainda que tinha falado com Marcelo Rebelo de Sousa ao telefone e que o Presidente da República deu-lhe muitos conselhos de saúde.
Após as declarações aos jornalistas, Ventura voltou a sentir-se mal e teve de receber assistência médica.
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