Rendimentos das famílias portuguesas ainda longe do pré-crise

País não está a acompanhar aumento dos ganhos familiares da UE, diz Bruxelas.

13 de fevereiro de 2018 às 09:48
Salários já não têm cortes mas o nível de rendimento é inferior ao de 2008 Foto: Pedro Catarino
Dinheiro Foto: Mario Gutiérrez
Dinheiro Foto: Getty Images
Dinheiro Foto: Getty Images

1/4

Partilhar

Os rendimentos das famílias portuguesas mantêm-se abaixo dos níveis pré-crise de 2008. Portugal está na cauda da União Europeia ao não acompanhar o crescimento dos ganhos familiares dos restantes estados-membros.

Segundo dados da Comissão Europeia, o rendimento das famílias na maioria dos países da UE subiu até junho de 2017. O crescimento médio fixou-se em 1,5%, sobretudo devido à subida dos rendimentos do trabalho.

Pub

Portugal foi, porém, exceção: as famílias portuguesas ainda não recuperaram os rendimentos pré-2008, apesar da "política de devolução de rendimentos" anunciada por António Costa. Na mesma situação estão Croácia, Grécia, Itália, Espanha e Holanda.

Já o emprego na UE aumentou 1,7% no terceiro trimestre de 2017 face a 2016, com a taxa de desemprego a aproximar-se dos níveis pré-crise. E é aqui que Portugal faz boa figura – o País está entre os que mais reduziram o desemprego de longa duração e os que mais contribuíram para a queda do desemprego na UE, registando a segunda maior descida: caiu 2,4 pontos para os 7,8%.

Pub

Números semelhantes já tinham sido divulgados pelo INE que, em janeiro, anunciou que a economia nacional criou mais de 170 mil empregos no último ano, com a taxa de desemprego a fixar-se abaixo dos 8% pela primeira vez desde julho de 2004.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar