Rita Alarcão Júdice afirma que Portugal precisa de Governo ao centro sem radicalismos

Ministra da Justiça, falava num almoço comício da AD em Coimbra.

11 de maio de 2025 às 15:12
Rita Júdice, ministra da Justiça Foto: António Cotrim/ Lusa
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A cabeça de lista da AD por Coimbra, Rita Alarcão Júdice, considerou, este domingo, que Portugal precisa de um Governo ao centro sem radicalismos, e que Luís Montenegro, como primeiro-ministro, foi um exemplo de respeito pela liberdade.

Rita Alarcão Júdice, ministra da Justiça, falava num almoço comício da AD -- coligação PSD/CDS, no pavilhão do Marialvas, Cantanhede, distrito de Coimbra, em que chegou acompanhada pela antiga líder do CDS, Assunção Cristas, sua amiga pessoal.

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Um almoço comício em que também esteve presente o antigo bastonário da Ordem dos Advogados José Miguel Júdice, pai da ministra da Justiça, e Pedro Santana Lopes, antigo primeiro-ministro e presidente do PSD, que chegou perto das 14h30 para ouvir os discursos.

Rita Alarcão Júdice começou falar sobre a questão da liberdade política, contando que o seu avô paterno foi preso pelo Estado Novo por ser comunista e que o seu pai foi preso após o 25 de Abril de 1974 por ser anticomunista.

"Foram ambos presos políticos. Meu pai e meu avô estiveram separados por visões políticas diferentes, mas ambos com grande amor pela liberdade. E foi esse amor pela liberdade que aprendi e que me guia na minha ação política", declarou Segundo Rita Alarcão Júdice, é a defesa da liberdade que a faz "lutar diariamente por um país que esteja longe dos radicalismos de esquerda e de direita".

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"Mais: foi esse amor pela liberdade que encontrei neste Governo e na liderança de Luís Montenegro. Fomos um Governo reformista e queremos continuar. O país precisa de um governo ao centro, sem dar espaço a radicalismos de esquerda e extremismos de direita", defendeu a "número um" da AD por Coimbra.

Rita Alarcão Júdice referiu-se também às suas funções de ministra da Justiça, dizendo que Luís Montenegro foi "o melhor primeiro-ministro que podia ter tido".

"Em um ano de Governo Luís Montenegro nunca me deu instruções ou orientações para favorecer este ou aquele. Nunca se imiscuiu em assuntos que só a justiça dizem respeito, nunca manipulou ou instrumentalizou o Ministério da Justiça, nunca contrariou as minhas escolhas para dirigentes do Ministério da Justiça, onde o meu critério foi sempre a competência técnica", concluiu.

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O almoço comício juntou cerca de 1500 pessoas, segundo dados da organização, e começou com quase uma hora de atraso, sobretudo por o número de pessoas presentes nesta ação de campanha ter excedido os 1100 inscritos para o almoço.

Luís Montenegro teve mesmo de subir ao palco antes das intervenções para pedir "paciência".

"Muita gente apareceu sem estar inscrita, somos um partido aberto e vão ser agora montadas mais algumas mesas. Pedia a vossa paciência, presumo que estejam com fome -- eu também estou", referiu o presidente do PSD.

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No primeiro discurso, a presidente da Câmara de Cantanhede, Helena Teodósio, mostrou-se segura que a AD terá uma maioria reforçada nas eleições do próximo domingo.

"Os portugueses já perceberam a qualidade do Governo, numa conjuntura complexa e difícil", sustentou. Antes de deixar um desafio a Luís Montenegro para a próxima legislatura: "Quero sem sensibilizá-lo para uma alteração aos critérios da Lei das Finanças Locais, reforçando apoios a territórios que estão a combater a desertificação".

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