Santana admite que seguiria exemplo de Cristas se Aliança tivesse 40 anos
Presidente do Aliança assume derrota política.
O presidente do Aliança, Pedro Santana Lopes, admitiu este domingo que seguiria o exemplo de Assunção Cristas se o partido tivesse 40 anos e mostrou-se disposto a continuar ou a sair.
Pedro Santana Lopes, que reagia desta forma aos resultados conhecidos das eleições deste domingo, felicitou o PS e António Costa pela vitória nas legislativas e ainda os novos partidos que "conseguiram ou vão conseguir representação parlamentar".
Assumindo-se como o responsável pelo resultado da Aliança -- que não deverá eleger deputados, a confirmarem-se as projeções -- Pedro Santana Lopes referiu-se ao anúncio de Assunção Cristas, de que não se candidatará à presidência do CDS, como tendo "um sabor a muita injustiça".
"Lidero um partido que não tem 40 anos", disse, afirmando que se a Aliança tivesse 40 anos e já estivesse estabilizado, provavelmente seguiria os passos de Assunção Cristas.
No sábado, revelou, vai dizer no Senado do partido que está ao dispor e com isso quer dizer está disposto a sair ou para continuar.
"A Aliança continua. A Aliança não é um projeto de uma só pessoa, é um projeto coletivo", referiu, declarando-se especialmente motivado para as próximas eleições autárquicas, agendadas para 2021.
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