"Segurança não é de esquerda ou direita": primeiro-ministro sobre prevenção da criminalidade
Montenegro confessa-se “atónito” com reação da oposição a operações de “prevenção” do crime.
O primeiro-ministro confessou-se “atónito” com as reações da oposição ao “esforço do Estado em garantir a tranquilidade das pessoas”, a “prevenção de condutas criminais” e a “plena integração dos nossos imigrantes”. “A segurança não é de esquerda nem de direita”, advertiu Luís Montenegro. Quanto à operação no Martim Moniz, esclareceu que “não há em Portugal nenhuma ação policial dirigida a uma comunidade específica” e lembrou que “houve várias pessoas fiscalizadas com nacionalidade portuguesa”.
A ministra da Administração Interna sublinhou, por seu lado, que “o Governo não teve qualquer interferência” no planeamento e na atuação dos agentes. “A PSP coordenou toda a operação com o Ministério Público”, frisou Margarida Blasco.
O bloquista Fabian Figueiredo acusou ontem o PM de arrastar a PSP “para a sua campanha de disputa com o Chega”. Já o comunista Paulo Raimundo considerou que Montenegro “deve estar com a consciência pesada”, caso contrário “não falava tantas vezes” sobre a operação no Martim Moniz.
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