Ventura pede a Montenegro que recue na escolha "inaceitável" de Silvério Regalado para secretário de Estado

Presidente do Chega considerou que "é um erro e é um desprestígio para a democracia e para o Governo em Portugal".

13 de fevereiro de 2025 às 16:43
Presidente do Chega, André Ventura Foto: José Sena Goulão/Lusa
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O presidente do Chega considerou esta quinta-feira inaceitável a escolha de Silvério Regalado para secretário de Estado e pediu ao primeiro-ministro que reconsidere esta nomeação, afirmando estar em causa "uma enorme suspeita de imoralidade".

André Ventura falava aos jornalistas, no parlamento, a propósito da notícia do Expresso de que Silvério Regalado, sucessor de Hernâni Dias como secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, fez ajustes diretos enquanto autarca em Vagos com a sociedade de advogados de Luís Montenegro, então deputado.

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Os casos foram analisados pela subcomissão de Ética do parlamento em 2017 que aprovou pareceres no sentido de ausência de incompatibilidades da acumulação do lugar de deputado e advogado.

André Ventura disse que o "primeiro-ministro tem uma palavra a dizer" sobre a nomeação de alguém que, acrescentou, "beneficiou a empresa do primeiro-ministro em mais de 200 mil euros".

"Isto é inaceitável e eu queria apelar ao primeiro-ministro que reconsiderasse a nomeação deste secretário de Estado para o exercício de funções governativas", disse.

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Ventura defendeu também que "é um erro e é um desprestígio para a democracia e para o Governo em Portugal" a escolha de Silvério Regalado e disse esperar que o "primeiro-ministro ainda vá a tempo de cobrir esta lacuna brutal, ética, que levou a cabo ao conhecer-se que quem nomeia foi alguém com quem teve negócios".

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