Vice-presidente do CDS assume-se homossexual

Adolfo Mesquita Nunes é o primeiro alto dirigente de um partido a admitir ser homossexual em Portugal.

10 de fevereiro de 2018 às 11:38
Adolfo Mesquita Nunes, Assunção Cristas, CDS, Paulo Portas, política, partidos e movimentos Foto: Estela Silva/Lusa
adolfo mesquita nunes Foto: Filipa Couto
Adolfo Mesquita Nunes Foto: Filipa Couto
Adolfo Mesquita Nunes Foto: Direitos Reservados
Adolfo Mesquita Nunes Foto: Ricardo Pereira
Adolfo Mesquita Nunes Foto: Ricardo Pereira
Adolfo Mesquita Nunes Foto: Ricardo Pereira

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Adolto Mesquita Nunes, vice-presidente do CDS, assumiu publicamente a sua homossexualidade. É o primeiro alto dirigente de um partido português a fazê-lo. 

A resposta pública aconteceu durante uma entrevista de vida ao Expresso, onde o político admite ter lidado "com naturalidade" quando, pela primeira vez, tal questão se colocou em campanha eleitoral na Covilhã, o ano passado. 

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"Escreveram 'gay' num cartaz meu que estava num cruzamento muito movimentado. Pedi que não o substituíssem porque não era metira", diz, assegurando que falou com a equipa e disse que "se alguém achasse isto era um problema", poderia sair. "Ninguém saiu. E o cartaz lá ficou quatro meses", acrescenta. 

"Passei por ele centenas de vezes e nunca me arrependi de o não ter tirado", diz o antigo secretário de estado do Turismo, durante a entrevista deste sábado.

Sem problemas, encarou a situação com naturalidade, apesar de assumir um cargo de destaque num partido conservador e democrata-cristão. A veia de liberal vem da família e dos seus valores, que incluem a defesa da liberdade como um valor que "vem antes da própria vida". 

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