"Já vim com uma ideia dos problemas, mas com o contacto é que é que percebemos melhor", referiu Jorge Carlos Fonseca.
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O Presidente da República de Cabo Verde visitou este domingo a comunidade cabo-verdiana no Seixal, distrito de Setúbal, para ficar a conhecer a realidade dos cidadãos e reforçar o "sentimento de pertença" ao país.
"Faz parte da função de um Presidente da República, num sistema como o nosso, representar a nação cabo-verdiana, que é espalhada. Nós temos mais gente fora do país do que dentro, e, portanto, conhecer os seus problemas, as suas exigências, mas também contribuir para que reforcemos a coesão nacional e o sentimento de pertença a Cabo Verde é importante para um país que é um arquipélago," disse Jorge Carlos Fonseca, em declarações aos jornalistas.
O chefe de Estado falava na Associação Cabo-verdiana do Seixal, onde contactou com a população, também ficar a conhecer a sua realidade e problemas.
"Já vim com uma ideia dos problemas, mas com o contacto é que é que percebemos melhor. Por exemplo, encontrei um senhor natural de Santa Catarina que está aqui há muito tempo e é fundador desta associação, que disse que o município do Seixal lhes tem dado um apoio incrível e que estão muito bem integrados", contou.
À agência Lusa, o presidente da Associação Cabo-Verdiana do Seixal, Miguel Fontes, indicou que já tinha desafiado o Presidente da República de Cabo Verde, em encontros em Lisboa, a visitar a comunidade no Seixal, pelo que a concretização desta visita "tem um valor acrescido".
Antes desta interação com a comunidade, o chefe de Estado realizou uma visita à Câmara do Seixal, onde o presidente do município, Joaquim Santos (CDU), forneceu alguns dados sobre a população cabo-verdiana no concelho, como a sua localização, quantos têm nacionalidade portuguesa e o nível de integração da comunidade na educação, escolaridade e acesso à saúde.
Jorge Carlos Fonseca revelou também que o autarca do Seixal lhe falou sobre o bairro da Jamaica. O Presidente disse acompanhar a situação, mas ressalvou que atualmente não residem muitos cabo-verdianos neste local, mas principalmente "originários de São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Angola".
Aliás, o chefe de Estado já tinha referido anteriormente que a deslocação ao Seixal não estava relacionada com os incidentes entre a polícia e moradores que ocorreram no bairro da Jamaica em janeiro, garantindo que se tratava de uma "coincidência".
O chefe de Estado cabo-verdiano, que iniciou hoje uma visita de três dias a Portugal, afirmou conhecer "muito bem" o país, onde estudou e foi professor universitário e adiantou que, se tiver tempo, gostaria "de comer um cozido à portuguesa, ir ao cinema, ver amigos ou visitar a Faculdade de Lisboa".
Jorge Carlos Ferreira vai reunir-se ainda hoje com o homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, com quem abordará temas de interesse aos dois países.
Na segunda-feira, e enquanto presidente em exercício da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Jorge Carlos Fonseca terá um encontro com o secretário-executivo da organização, o português Francisco Ribeiro Telles, e com todos os representantes permanentes da organização, na sua sede, em Lisboa.
Já na terça-feira, vai proceder à conferência inaugural no evento literário Correntes de Escrita, na Póvoa do Varzim, onde também irá lançar o primeiro dos 40 livros que irão ser apresentados no certame, que é da sua autoria: "A sedutora tinta das minhas noites".
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