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Artigo exclusivo

Chega ultrapassa BE e PSD afasta-se do PS

Moedas para as autárquicas evitou a queda do partido de Rio, agora mais distante da liderança socialista.

17 de março de 2021 às 01:30

Pela segunda vez, o Chega ultrapassa o BE nas intenções de voto para as próximas legislativas e sobe a terceira força partidária, segundo o barómetro de março da Intercampus para o CM/CMTV/‘Negócios’.

O PS continua confortavelmente na liderança com um PSD de regresso às quedas. Nem o anúncio de Carlos Moedas como candidato à Câmara de Lisboa, o grande trunfo do partido, conseguiu evitar a degradação do eleitorado social-democrata.

Apesar dos impactos socioeconómicos da pandemia, o partido do Governo não sai penalizado, mantendo-se nos 37,6%. Pelo contrário, os sociais-democratas recuam e voltam ao patamar de janeiro (23,6%).

O descontentamento interno face ao processo de seleção dos cabeças de lista para as autárquicas, o namoro e logo a seguir a separação entre Rio e Rui Moreira para a Câmara do Porto terão certamente prejudicado a imagem do PSD.

À direita, só o partido de André Ventura e o Iniciativa Liberal crescem. Já o CDS cai para 2,3%, mantendo-se em último lugar entre os partidos com assento parlamentar.

O Chega repete a proeza de janeiro: derruba o BE e sobe para terceiro lugar com 9%. Em sentido inverso, os bloquistas mantêm-se estáveis nos 8,3% mas passam a quarta força política. Os Liberais, apesar de uma ligeira descida, confirmam a subida surpreendente do mês passado para 5%, ficando taco a taco com a CDU, em quinto.

O PAN continua em rota descendente, deslizando agora para 2,5%. A saída de André Silva da liderança do partido não teve influência nestes resultados, uma vez que a sondagem foi realizada antes. A confirmar-se os dados do barómetro nas legislativas de 2023, o partido arrisca-se a perder alguns dos quatro lugares no Parlamento que conquistou nas eleições de 2019.

Ventura e Chicão são os líderes com pior nota

André Ventura, do Chega, é o líder com pior nota: 1,9, numa escala de 1 a 5, em que 1 corresponde a muito mau e 5 a muito bom. Segue-se Francisco Rodrigues dos Santos, do CDS, com a segunda classificação mais negativa: 2,4. Entre os oito líderes em análise, só o secretário-geral do PS, António Costa, tem média positiva (3,3).

Em geral, todos sobem um pouco, à exceção de Rio e Ventura, que mantêm.

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