Joaquim Miranda Sarmento afirmou que tenciona cumprir o mandato como presidente da bancada social-democrata até ao fim, que termina em julho do próximo ano.
O líder parlamentar do PSD disse esta quinta-feira aos deputados sociais-democratas que não irá integrar a lista do partido às europeias, acrescentando aos jornalistas que tenciona cumprir o seu mandato, que termina em julho do próximo ano.
Na reunião do grupo parlamentar, que decorreu à porta fechada, Joaquim Miranda Sarmento disse ter sentido necessidade de "esclarecer os deputados", face a notícias que têm sido publicadas nas últimas semanas, e assegurar-lhes que não pretende sair da Assembleia da República para o Parlamento Europeu.
No final da reunião, questionado pelos jornalistas, o líder parlamentar repetiu essa informação: "Não me vou embora para o Parlamento Europeu".
Questionado se tal significa que tenciona cumprir o seu mandato como presidente da bancada social-democrata até ao final -- foi eleito por dois anos em 13 de julho do ano passado -, o antigo assessor económico de Cavaco Silva respondeu afirmativamente.
"Se não acontecer nada de extraordinário, tenciono cumprir o meu mandato", afirmou.
Na reunião, Miranda Sarmento não foi questionado por nenhum deputado sobre notícias que têm dado conta de uma possível saída do cargo antecipadamente -- e até com nomes de possíveis sucessores, como os 'vices' Paulo Rios de Oliveira e João Moura -, nem sobre outras em que a direção nega qualquer intenção de mudar a liderança parlamentar.
Depois da intervenção final do líder parlamentar, que recebeu aplausos de alguns deputados, a reunião terminou imediatamente, sem mais inscrições para intervir.
Joaquim Miranda Sarmento foi eleito líder parlamentar do PSD em julho do ano passado, substituindo Paulo Mota Pinto, que exercia o cargo há apenas três meses, mas convocou eleições antecipadas depois de Luís Montenegro ter substituído Rui Rio na presidência do PSD e o ter informado que pretendia mudar a presidência da bancada.
Na eleição, Miranda Sarmento recolheu cerca de 60% dos votos de uma bancada herdada da direção de Rui Rio, com alguma tensão verbalizada, por exemplo, em declarações de voto discordantes na moção de censura da IL ao Governo ou nas propostas recentes de Chega e IL para criar uma comissão de inquérito à atuação das 'secretas' na recuperação do computador do ex-adjunto das Infraestruturas.
Foi, no entanto, a decisão do líder parlamentar do PSD de levar ao debate sobre política geral com o primeiro-ministro a operação 'Tuttifrutti' -- sobre alegadas trocas de favores com o PS nas autárquicas de 2017 -- que criou a 'brecha' mais visível na bancada, com o deputado Carlos Eduardo Reis (um dos nomes citados nas reportagens televisivas da TVI/CNN) a criticar essa opção numa reunião da bancada, depois secundado por vários deputados.
Desde que foi eleita, a direção da bancada já perdeu dois vice-presidentes -- Ricardo Baptista Leite e Joaquim Pinto Moreira - e está prestes a ficar sem o terceiro, quando se concretizar a suspensão de Luís Gomes.
Baptista Leite e Luís Gomes saíram por motivos profissionais, enquanto Pinto Moreira deixou o cargo depois de estar a ser investigado na "Operação Vórtex".
A forma como o deputado Pinto Moreira retomou o mandato -- dois meses depois de o ter suspendido e num regresso que a direção diz não ter sido concertado -- foi outra causa de desconforto na bancada, com o parlamentar a assumir lugares em comissões mesmo depois de lhe ter sido retirada a confiança política por parte do presidente do PSD.
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