Primeiro-ministro considera que "nas oposições, há muitos faladores, mas no Governo há muitos fazedores".
Montenegro diz ao PS e Chega para se juntarem ao Governo para 'decidir bem'
O presidente do PSD, Luís Montenegro, apelou este domingo ao PS e ao Chega para se "preocuparem menos em juntar-se um com o outro", mas antes para se juntarem ao Governo para "decidir bem" sobre as necessidades dos portugueses.
"Se o Partido Socialista, a vontade que tem é juntar-se com o Chega ou o Chega a vontade que tem é juntar-se com o Partido Socialista, a vontade do Partido Social Democrata é juntar-se com Portugal e com os portugueses para resolver os seus reais problemas", afirmou o líder social-democrata, no encerramento do 28.º Congresso da Juventude Social-Democrata (JSD), em Lisboa.
O também primeiro-ministro deixou mais um recado aos dois partidos.
"A uns e a outros nós dizemos: preocupem-se menos em juntarem-se um com o outro, juntem-se aos portugueses, e a melhor maneira de se juntarem aos portugueses é juntarem-se ao Governo para decidir bem aquilo que hoje são as principais necessidades da vida de cada português".
Luís Montenegro considerou que "nas oposições, há muitos faladores, mas no Governo há muitos fazedores".
"Nós mostramos que aquilo que dissemos na campanha eleitoral não foram meras proclamações, foram a base de decisões. Nós não estamos aqui para proclamar, nós estamos aqui para decidir e para governar", salientou, recebendo fortes aplausos.
No mesmo sentido, o novo líder da JSD, João Pedro Louro, eleito neste congresso, disse que PS e Chega "vivem hoje um romance", mas advertiu os dois partidos: "Os jovens não lhes perdoarão se a implementação do IRS Jovem não for aprovada e se um jovem deste país não vir o seu rendimento disponível aumentar por causa de um bloqueio orquestrado pelo PS e pelo Chega".
Falando para uma plateia de jovens na Praça do Campo Pequeno, o líder do PSD declarou que "hoje é um desígnio nacional absolutamente prioritário dar à juventude portuguesa esperança e confiança para poder ter futuro em Portugal".
"É do interesse dos jovens manterem a ligação às suas terras, às suas famílias, aos seus amigos, mas é do interesse geral do país que os nossos recursos humanos, tantos deles muitíssimo qualificados, não deixem de estar à nossa disposição e ao nosso lado para termos uma sociedade mais equilibrada e uma economia mais pujante", sublinhou Montenegro.
"E através disso", continuou, "criarmos mais riqueza que possa pagar mais salários e que possa sustentar as políticas sociais para ajudar aqueles que necessitam da mão do Estado nos momentos de maior vulnerabilidade".
"Para nós termos crescimento económico sustentado, para nós termos melhores salários em Portugal, para nós termos as garantias de que o Estado social funciona, nós precisamos da juventude portuguesa em Portugal, a trabalhar em Portugal, a dar tudo aquilo, que é muito, que tem para dar no nosso país", destacou.
O líder do PSD elencou depois várias medidas adotadas pelo Governo destinadas à juventude, como a proposta para reduzir a tributação sobre o rendimento do trabalho a um terço até aos 35 anos, a isenção do pagamento do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e imposto de selo na compra da primeira habitação, apoios ao arrendamento ou a oferta de mais 700 alojamentos para estudantes universitários no próximo ano letivo.
A saída de Montenegro do Campo Pequeno ficou marcada por um momento de agitação, quando os jornalistas procuravam colocar questões ao primeiro-ministro, mas um segurança afastou com violência uma jornalista da televisão, gerando protestos.
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