Governo está a fazer o reforço da "profissionalização do sistema" de combate a incêndios rurais.
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O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, disse esta sexta-feira que 600 elementos da Força Especial de Bombeiros (FEB) vão ser integrados na função pública no âmbito do processo de regularização de trabalhadores com vínculos precários.
Segundo Eduardo Cabrita, o Governo está a fazer o reforço da "profissionalização do sistema" de combate a incêndios rurais que inclui várias vertentes, como a regularização do vínculo precário dos elementos da FEB.
A aposta "leva também a que seja regularizado, ao fim de mais de uma década, a situação profissional dos elementos da Força Especial de Bombeiros (FEB) no âmbito do processo de regularização de trabalhadores com vínculos precários", disse.
O governante explicou que "esses 600 elementos da FEB serão brevemente integrados na função pública com uma carreira própria".
O ministro da Administração Interna falava aos jornalistas em Fornos de Algodres, no distrito da Guarda, à margem da cerimónia de assinatura de protocolos para constituição de 79 Equipas de Intervenção Permanente (EIP) entre a Autoridade Nacional de Proteção Civil, as Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários e as Câmaras Municipais de vários pontos do país.
As EIP são equipas de bombeiros profissionais que se destinam ao cumprimento de missões no âmbito da Proteção Civil.
"Este conjunto de protocolos corresponde ao cumprimento de um dos objetivos do Governo: o reforço da profissionalização do sistema. Nós estamos a fazê-lo em várias frentes. Neste momento nós atingimos cerca de 280 equipas profissionais nos bombeiros. Vamos até final do ano acrescentar mais 40", disse
Acrescentou que neste momento 219 municípios do continente dispõem já de estruturas profissionais nos bombeiros.
"Há um esforço de profissionalização que também leva à duplicação da estrutura dos GIPS, passando essa estrutura da Guarda [Nacional] Republicana a atuar em todo o território nacional e que leva também ao aumento da intervenção do SEPNA da GNR", rematou.
O ministro observou ainda que há uma atuação em vários domínios, existindo "mais de 1.300 bombeiros com estatuto profissional apoiados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil", o que considera "uma peça essencial".
"Até ao final do ano, julgo que atingiremos os 1.500. Assim estaremos a contribuir para a segurança das populações, com o envolvimento de todos", observou.
Na cerimónia, realizada hoje no quartel dos Bombeiros Voluntários de Fornos de Algodres, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares, reafirmou que os bombeiros "são responsáveis por 98% do socorro em Portugal" e são "um parceiro essencial da Proteção Civil".
O presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, Manuel Machado, disse que os protocolos celebrados para constituição de mais 79 EIP são importantes, pois as equipas são um "contributo importante para valorizar a intervenção efetiva" dos bombeiros voluntários na prevenção e no combate aos fogos.
O autarca do município anfitrião, Fornos de Algodres, Manuel Fonseca, que assinou o protocolo para criação de uma EIP no concelho, disse que "era uma necessidade" e a autarquia "sempre demonstrou a sua disponibilidade para apoiar" a sua criação.
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