Líder do Chega, e candidato a Belém nas eleições de 2026, falava aos jornalistas em Viseu, à chegada à Feira de São Mateus.
O candidato a Presidente da República, e presidente do partido Chega, André Ventura, disse este domingo que ficou "um pouco satisfeito" com o perfil traçado para o cargo por Cavaco Silva.
"Até fiquei um pouco satisfeito, porque já nas eleições legislativas, o professor Cavaco Silva tinha dito que o Chega não tinha perfil, nem era um partido para governar Portugal e, não só ganhámos no Algarve como ganhámos na terra dele, em Boliqueime", reagiu André Ventura.
E acrescentou que "até é bom que o professor Cavaco Silva fale mais vezes".
O líder do Chega, e candidato a Belém nas eleições de 2026, falava aos jornalistas em Viseu, à chegada à Feira de São Mateus, onde foi fazer campanha com os candidatos do seu partido às eleições autárquicas.
"Se é para me atingir eu vou transmitir uma coisa com todo o respeito, ao professor Cavaco Silva, que foi primeiro-ministro. É-me indiferente o que diga, francamente", acrescentou.
André Ventura disse ainda que percebeu "as diretrizes, o momento em que foi feito e o órgão em que foi feito" e disse usar de "toda a franqueza" para dizer ao antigo chefe de Estado que "não condiciona já a opinião dos portugueses, não molda a opinião dos portugueses".
"E vamos ser francos, o cavaquismo, como todos estes 'ismos' estão ultrapassados".
Aos jornalistas disse ainda que, se naquele momento, Cavaco Silva entrasse no recinto da feira, mesmo na cidade que já foi apelidada de 'cavaquistâo', "não recebia nenhum aplauso" das pessoas ali presentes.
"As pessoas estão fartas, querem políticos diferentes, querem políticos que sejam capazes de dizer as coisas como elas são, que não tenham medo dos problemas, que não tenham medo das soluções. Cavaco Silva é a expressão do passado a que nós não queremos voltar. Eu sou a expressão do futuro que estas pessoas querem", argumentou.
Na sexta-feira, num artigo publicado no jornal Expresso, o antigo presidente da República Portuguesa Cavaco Silva destacou que os candidatos a chefe de Estado "podem prometer tudo e mais alguma coisa e dizer os maiores disparates", mas o posto implica "qualificações específicas".
O também ex-primeiro-ministro social-democrata sublinhou que "não cabe ao Presidente (PR) legislar ou decidir e executar políticas, embora goze de um amplo espaço de intervenção pública".
"São situações de tal forma decisivas para o futuro do país que desaconselho quem quer que seja a votar em candidatos que não sejam possuidores das qualificações específicas exigidas, independentemente dos predicados que possuam ter noutros domínios", defendeu.
"Em janeiro de 2026, os portugueses serão chamados a escolher o mais alto magistrado da nação, o Presidente da República para os próximos cinco anos. É uma escolha muitíssimo importante para o futuro do país", alertou.
Para Cavaco Silva, estar no Palácio de Belém significa "uma magistratura de influência ativa e a atuação como reserva de último recurso no caso de o país ser atingido por uma crise grave ou de uma lesão do superior interesse nacional".
O antigo PR deu a sua 'receita': "Respeito da Constituição e dos procedimentos da democracia, defesa da estabilidade política, isenção e independência em relação às diferentes forças partidárias e às tensões entre Governo e Oposição, sobriedade e não alimentar intrigas políticas em relação a quem quer que seja", falando "verdade aos Portugueses".
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