Em jeito de recado, Mendes Bota até arrisca: “Para quem tem aspirações [no PSD], deve respirar um pouco do partido”. O CM tentou contactar António Borges, mas o economista está de férias. O seu silêncio contrasta com notícias vindas a lume de que podem estar em curso movimentações para se criar uma alternativa à liderança de Marques Mendes, ainda recentemente religitimada.
A tradicional festa conta já com as presenças de Morais Sarmento, João de Deus Pinheiro, Arlindo de Carvalho, Helena Lopes da Costa, entre outros. Fernando Negrão tentará chegar a tempo da festa, mas Miguel Frasquilho e Mira Amaral já informaram que não podem estar presentes por se deslocarem para o estrangeiro. Eurico de Melo, um histórico do partido, informou Mendes Bota que, por “motivos de saúde” não pode estar presente.
Marques Mendes, líder do partido, optou por se fazer representar pelo primeiro vice-presidente Azevedo Soares. Que encerrará o comício. Mendes Bota falará a seguir a Luís Filipe Menezes, num discurso muito aguardado. A regionalização é dos assuntos em cima da mesa. Marco António Costa, vice-presidente de Menezes, em Gaia, também não faltará à festa.
Apesar de reunir alguns opositores internos de Marques Mendes na festa, o presidente da distrital do PSD/Faro recusa que seja uma iniciativa “da oposição”.
O PSD, recorde-se, tem a sua ‘rentrée’ marcada para Castelo de Vide, Portalegre, entre os dias 28 de Agosto e 3 de Setembro, data em que Mendes anunciará as bandeiras do partido para fazer oposição ao PS.
Na festa do Pontal, que conta já 31 anos, haverá ainda espaço para a música. Actuam o Grupo Etnográfico da Serra do Caldeirão, João Kowac e o fadista e deputado Nuno da Câmara Pereira.
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