Eurodeputado do PSD defendeu que foram os sociais-democratas a vencer as eleições a André Ventura.
O eurodeputado do PSD Sebastião Bugalho desafiou este domingo o líder do PS a dizer se quer dialogar com o PSD ou acusá-lo de se aliar ao Chega, defendendo que foram os sociais-democratas a vencer as eleições a André Ventura.
Bugalho falava num almoço em Águeda (distrito de Aveiro), no âmbito da volta nacional autárquica do PSD, que este domingo não conta com a presença do líder social-democrata e primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Na sua intervenção, depois dos elogios à obra local, o cabeça de lista da AD nas últimas europeias disse ser o momento de fazer um balanço "não necessariamente feliz" dos primeiros três meses da liderança do secretário-geral do PS, José Luís Carneiro.
"Eu acho que já se percebeu que não se percebe nada sobre o Dr. José Luís Carneiro", começou por acusar.
O eurodeputado criticou o líder do PS por, neste período, ter desafiado o Governo "para cinco pactos de regime" e, ao mesmo tempo, acusado o executivo de estar coligado com o Chega.
"O PS quer fazer acordos com alguém que acusa de estar ao lado do Chega. É um pouco estranho. Eu acho que é tempo do Dr. José Luís Carneiro se decidir, se quer dialogar ou se quer acusar, se quer soluções ou se quer problemas, se quer acordos em nome do interesse nacional, ou se quer o populismo do seu interesse partidário", criticou.
Bugalho frisou ainda que, apesar de o secretário-geral do PS ter dito que os seus candidatos "nunca negociariam com o partido de André Ventura", existe um numa capital de distrito "a dizer que vai negociar com quem quiser", numa referência a João Azevedo, em Viseu.
"Nós, nas nossas candidaturas locais, não temos nada a ver nem com uns, nem com outros: nem com aqueles que dizem que os políticos são todos iguais, nem com aqueles que querem que fique tudo na mesma", afirmou.
E acrescentou: "Eu acho que é tempo de dizer à liderança do PS que quem ganhou as eleições ao Chega foi o PSD. Quem vai continuar a ganhar as eleições ao Chega será o PSD. E quem perdeu as eleições para o Chega foi o PS. É uma grande diferença".
O eurodeputado aproveitou para deixar duas perguntas a José Luís Carneiro sobre o mais recente pacote do Governo sobre habitação, que tem merecido muitas críticas do socialista.
"Há ou não falta de casas disponíveis no mercado para adquirir ou arrendar em Portugal? Sim ou não? Sabemos todos que há. Segunda pergunta, as medidas deste Governo vão ou não colocar mais casas no mercado? Sim ou não?", desafiou.
Bugalho disse querer fazer até "uma aposta com os vários líderes da oposição": "Se aprovarem na Assembleia da República a descida do IVA para a construção, vamos ver se daqui a um ou dois anos a receita fiscal não vai aumentar, apesar dessa descida do IVA", disse.
Sobre Águeda, o eurodeputado elogiou não só os projetos desenvolvidos pelo movimento "Juntos por Águeda" nos últimos dois mandatos, como o facto de o PSD ser um partido aberto "a independentes" e "aos melhores de cada comunidade".
Em Águeda, o candidato do PSD (numa coligação com o MPT) é o atual presidente da Câmara, o independente Jorge Almeida, que prometeu manter o município como um dos concelhos com mais baixos impostos do país.
Além de Jorge Almeida, concorrem à Câmara de Águeda Catarina Martins (Chega), Milton Matos (CDU), Cláudia Afonso (BE), Antero Almeida (CDS) e Francisco Vitorino (PS).
As eleições autárquicas estão agendadas para dia 12 de outubro.
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