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CGTP exige salário mínimo nos 650 euros

Arménio Carlos pediu mudanças nas horas de trabalho semanal e na idade de reforma para as longas carreiras.

02 de maio de 2018 às 08:42

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, exigiu esta terça-feira a subida do salário mínimo nacional para os 650 euros já no primeiro dia de 2019. O líder sindical falava no final do desfile de 1º de Maio em Lisboa, que juntou milhares de pessoas entre o Martim Moniz e a Alameda. 

"Este movimento de reivindicações e luta é para continuar e ampliar pelo aumento dos salários de todos os trabalhadores, nos setores públicos e privado", afirmou. Para tal, está já marcada nova manifestação da CGTP para 9 de junho em Lisboa.

Entre as propostas da central sindical contam-se ainda o estabelecimento de 35 horas semanais para todos os trabalhadores e o regresso da idade de reforma para os 65 anos para todos aqueles que contem já com 40 anos de descontos, "valorizando as longas carreiras contributivas".

Também o PCP e o Bloco de Esquerda, que marcaram presença no desfile, consideraram que o salário mínimo nacional deve ir além dos 600 euros que o Governo acordou com os parceiros sociais.

A proposta da CGTP prevê um aumento diário de dois euros no salário mínimo nacional, acima dos 67 cêntimos que assegura o compromisso do Governo. No início da manifestação, Arménio Carlos pediu rapidez a Ana Catarina Mendes. A secretária-geral-adjunta do Partido Socialista lembrou que o Governo não pode "dar todos os passos ao mesmo tempo", pedindo também tempo para os aumentos na Função Pública.

Em Figueiró dos Vinhos, Leiria, onde a UGT celebrou o 1º de Maio, o secretário-geral Carlos Silva também pediu a subida do salário mínimo e afirmou que chegou o momento de ir para a rua. "Nunca tive receio das lutas", embora tenha nas mesas de negociação o "palco preferido", frisou.

PORMENORES

Greve na área da Saúde

No pós 1º de Maio os protestos por melhores salários e condições de trabalho na Função Pública prosseguem. Hoje e amanhã é a vez de os trabalhadores da saúde, exceto médicos e enfermeiros, fazerem greve.

Paralisação nas escolas

Os funcionários da escolas vão também parar na próxima sexta-feira. Reivindicam novas carreiras e a integração dos precários.

Médicos pedem revisões

Para os dias 8, 9 e 10 de maio está prevista uma greve dos médicos. Querem a revisão das carreiras e das grelhas salariais.

Greve também na IP

Os funcionários vão parar uma hora por turno no dia 10 e o dia inteiro a 11 de maio, reivindicando aumentos salariais.

Nova paragem na Saúde

Os sindicatos dos trabalhadores da Saúde afetos à CGTP vão voltar a estar em greve no dia 25 de maio, uma paralisação que não abrange médicos nem enfermeiros.

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