Líder do partido afirmou que em relação ao voto do Plano e Orçamento do Governo açoriano para 2024, "tudo depende das circunstâncias".
O líder do Chega Açores escusou-se esta quinta-feira a avançar com o sentido de voto em relação ao Plano e Orçamento do Governo açoriano para 2024, mas garantiu que o partido quer "ser parte da solução e nunca parte do problema".
"Estou disponível para chumbar, abster-me ou viabilizar. Tudo depende das circunstâncias. Têm que perceber que um orçamento, se tem as propostas do Chega, estamos disponíveis para aceitar e o senhor presidente do Governo tem demonstrado essa disponibilidade nos últimos tempos", disse José Pacheco.
O presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro, iniciou esta quinta-feira uma ronda de audições aos partidos com assento parlamentar e parceiros sociais no âmbito do processo de auscultação sobre as antepropostas de Plano e Orçamento Regional para 2024, que foi chumbado em 23 de novembro de 2023, com os votos contra de IL, PS e BE e as abstenções do Chega e do PAN, motivando a queda do executivo regional e a convocação de eleições antecipadas.
À saída da reunião, em Ponta Delgada, José Pacheco, que é também deputado no parlamento açoriano, referiu que, se o documento incluir "a visão" do partido e "aquilo que os eleitores do Chega confiaram", então o partido está disponível para o aceitar.
"Se não tiver, estamos disponíveis para chumbar. Se tiver só parte das coisas, se calhar, temos que nos abster", acrescentou, sublinhando que o partido "não conhece ainda o orçamento", mas supõe que "será aquele que vinha de trás" e para o qual "havia disponibilidade do Governo" em incluir questões importantes, como a habitação.
"Não trabalhamos para Governo nenhum. Não trabalhamos para partido nenhum. Trabalhamos para o bom povo açoriano", vincou José Pacheco.
O dirigente regional do Chega referiu que o partido levou ao chefe do executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) "um caderno de encargos", lamentando que, no penúltimo orçamento, "pouco ou nada" se tenha executado.
"O Chega não está aqui para dificultar coisíssima nenhuma. O Chega está aqui para ser parte da solução e nunca parte do problema. E é isto que nós temos que nos focar. Tudo o resto é ruído, tudo o resto não serve, tudo o resto é fazerem os Açores estagnarem como estão estagnados há 50 anos", sustentou.
Para José Pacheco, esta é uma boa altura para "pôr os Açores a andar", através do "diálogo com todos os partidos, com as várias visões".
"Temos que chegar ao fim desta reta e o fim desta reta é termos a prosperidade, é termos riqueza e tirar as pessoas da pobreza", acentuou.
Além da habitação, José Pacheco elencou ainda a agricultura como outra das preocupações, em concreto o preço do leite pago pela industria aos lavradores, a par de questões na pesca que "se vão arrastando".
"Da parte do Chega, estamos disponíveis para dar este contributo e ele vai acontecer. Vamos fazer reuniões sempre que necessário com o senhor presidente do Governo e com as suas equipas técnicas para poder discutir e chegar a consensos", garantiu.
A coligação PSD/CDS/PPM, que governa a região desde 2020, venceu as eleições legislativas regionais em fevereiro, sem maioria absoluta, e o novo executivo, o segundo liderado por José Manuel Bolieiro, tomou posse em 04 de março.
O Programa do Governo foi aprovado na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, no dia 15 de março, com votos favoráveis dos partidos que integram o executivo, as abstenções de Chega, PAN e IL, e os votos contra de PS e BE.
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