Coordenador do programa eleitoral do partido, na direção de Assunção Cristas, defendeu Pires de Lima no 28.º Congresso do CDS.
O dirigente do CDS-PP Adolfo Mesquita Nunes criticou este sábado os delegados que vaiaram Pires que Lima porque "um partido que tem orgulho sua história não apupa um ministro que tirou o país da bancarrota".
"Um partido que tem orgulho da sua história não apupa um ministro que tirou o país da bancarrota", afirmou Mesquita Nunes, coordenador do programa eleitoral do partido, na direção de Assunção Cristas, minutos depois de Pires de Lima ter sido apupado pelos delegados, por ter criticado Francisco Rodrigues dos Santos.
"Francisco Rodrigues dos Santos és seguramente um jovem com potencial, mas em democracia, se queres dar-te ao respeito, começa tu por mostrar respeito pelos teus adversários", afirmou Pires de Lima, sendo depois vaiado e aplaudido ao mesmo tempo.
O ex-secretário de Estado do Turismo, que apoia João Almeida, confessou que, nos últimos dias, não gostou do que ouviu sobre ele, como "direita envergonhada" ou "direita de champanhe".
Pessoalmente, afirmou, sempre defendeu Francisco Rodrigues dos Santos, porque ambos são do mesmo partido, que "precisa de união".
Mas a acusação que mais o magoou foi mesmo a de "relativismo moral", ao dizer: "Nós, os católicos prestamos contas a Deus e não aos dirigentes do CDS".
Raul Almeida, apoiante de Lobo d'Ávila, afirmou que o ex-deputado é "o único capaz de unir" e criticou a candidatura de João Almeida por ter "zero de renovação", a avaliar pelos dirigentes que subiram ao palco para o defender.
A candidatura de Francisco Rodrigues dos Santos é um "salto no desconhecido", afirmou Raul Almeida, que apresentou Lobo d'Ávila como "o único que é capaz de unir".
Também no palco do 28.º Congresso do CDS-PP, o ex-eurodeputado Diogo Feio também condenou os apupos que se ouviram, e disse ter muita honra em quem representa o partido. No final, Diogo Feio manifestou-se disponível para uma candidatura às próximas eleições autárquicas, "seja no primeiro ou no último lugar".
Em defesa da moção de Francisco Rodrigues dos Santos, o ex-deputado Filipe Anacoreta Correia afirmou compreender as "dúvidas e o receio" manifestadas por alguns centristas quanto à possibilidade do líder da Juventude Popular ser eleito presidente do CDS-PP.
"Mas o Francisco tem a idade de Adelino Amaro da Costa quando fundou o partido. Ele tem a força e a coragem naquilo que são as convicções do CDS", disse, considerando que "trará futuro para o partido".
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