Luís Montenegro, vai ser cabeça de lista pelo círculo de Lisboa, enquanto Miguel Guimarães será o número um pelo Porto.
Os Conselhos Nacionais do PSD e do CDS-PP vão reunir-se esta segunda-feira à noite, mas enquanto os sociais-democratas têm na agenda a aprovação das listas de candidatos a deputados, os democratas-cristãos só incluíram na ordem de trabalhos "os critérios" das mesmas.
As duas reuniões têm início pelas 21h00, em Lisboa, com o órgão máximo do PSD a reunir-se num hotel e o CDS-PP na sede nacional.
No domingo à noite, foram conhecidos os primeiros seis cabeças de lista da Aliança Democrática (AD), coligação que juntará PSD, CDS-PP e PPM nas legislativas de 10 de março.
O presidente do PSD, Luís Montenegro, vai ser cabeça de lista pelo círculo de Lisboa, enquanto o independente e ex-bastonário da Ordem dos Médicos Miguel Guimarães será o número um pelo Porto.
O vice-presidente social-democrata Miguel Pinto Luz vai encabeçar a lista de deputados da AD por Faro e a antiga dirigente e governante social-democrata Teresa Morais por Setúbal.
Foram ainda anunciados outros dois independentes como cabeças de lista da coligação: Eduardo Oliveira e Sousa, ex-presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), por Santarém e a professora universitária de Ciência Política e Relações Internacionais Liliana Reis por Castelo Branco.
O Conselho Nacional do PSD aprovará hoje, como está previsto nos estatutos do partido, a designação do candidato do PSD a primeiro-ministro - o presidente Luís Montenegro - e a proposta da Comissão Política Nacional (CPN) sobre a lista dos candidatos às legislativas. Num primeiro ponto, está também prevista a aprovação do orçamento do partido para o ano de 2024 e da repartição das receitas pelas várias instâncias.
Já a reunião do órgão máximo entre Congressos do CDS-PP apenas colocou na ordem de trabalhos a "apresentação, discussão e votação dos critérios de listas dos candidatos a deputados às eleições legislativas de 10 de Março, a integrar as listas da Aliança Democrática (AD)", estando ainda por definir se serão aprovados hoje todos os nomes a incluir pelos democratas-cristãos.
A 4 de janeiro, os órgãos máximos dos dois partidos já se tinham reunido para aprovar por unanimidade a coligação da AD, que valerá também para as eleições europeias de junho, e que foi publicamente apresentada numa iniciativa no Porto, a 7 de janeiro, na qual discursou Miguel Guimarães como representante dos independentes que irão integrar as listas conjuntas.
Até agora, foi confirmado que o CDS-PP terá dois lugares "claramente elegíveis" nas listas por Lisboa e pelo Porto (que deverão ser ocupados pelo vice-presidente Paulo Núncio e pelo líder Nuno Melo, respetivamente), o 16.º em cada um desses círculos eleitorais, além do 10.º lugar na lista por Aveiro e o 11.º por Braga, ficando reservado para o PPM o 19.º lugar pela capital.
Hoje, antes da reunião à noite do Conselho Nacional, o PSD também reunirá a Comissão Permanente (órgão restrito da direção) e a Comissão Política Nacional durante o dia para fechar o processo de escolha dos deputados.
Apesar de os estatutos aprovados no último Congresso de 25 de novembro ainda não estarem em vigor, a direção aprovou uma deliberação que define que as listas a apresentar ao Conselho Nacional devem respeitar "o espírito e orientações gerais" das novas regras por que se regerá o PSD.
Os novos estatutos definem como competência da Comissão Política Nacional "aprovar os critérios para a elaboração das listas de deputados à Assembleia da República, escolher os cabeças de lista em cada círculo e, nos círculos com mais de dois deputados, até dois terços dos candidatos, propondo ao Conselho Nacional a respetiva ordenação".
Até agora, não estava nos estatutos do PSD qualquer limite de escolha de candidatos pela CPN, ficando essa decisão ao critério de cada direção, que, na prática, podia impor apenas cabeças de lista ou a totalidade dos candidatos.
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