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Costa promete respeitar Justiça

Secretário-geral avisa que não o ouvirão a comentar decisões judiciárias.

30 de novembro de 2014 às 09:00

António Costa quis deixar à porta do congresso do PS a prisão preventiva do ex-primeiro-ministro José Sócrates e este sábado prometeu o "respeito integral e a confiança no funcionamento do Estado de direito democrático". E, para que não restem dúvidas, acrescentou: "Não nos ouvirão a comentar nem decisões boas nem más das autoridades judiciárias nem estamos aqui a discutir aquilo que só à justiça cabe discutir."

No início do XX Congresso do partido, no Parque das Nações, em Lisboa, repetiu aos jornalistas o que tem vindo a pedir aos militantes do PS, e que estes, de resto, têm acatado, ao ponto de os "felicitar pela forma exemplar como têm sabido enfrentar uma prova para a qual nunca ninguém está preparado". Apesar do "choque brutal", os congressistas cumpriram o guião de Costa: separar a política da justiça. Certo é que três deputados do PS sairam do congresso para ir visitar Sócrates na prisão.

No discurso de abertura do congresso, Costa pediu ao PS para se virar para o País, prometeu nomear um secretário-geral-adjunto se chegar a primeiro-ministro e bater-se pelo aumento do salário mínimo nacional. Por fim, virou-se para a importância da Europa: "A Europa é o novo espaço de combate político". Garantiu que o PS é um partido europeísta e humanista e até citou o Papa Francisco.

Na noite de sábado, Costa e Álvaro Beleza, da ala do ex-líder, António José Seguro, prosseguiam as negociações para fechar as listas, mas o acordo estava em risco e, ao contrário do previsto, o ex-dirigente não recebeu o convite para o secretariado nacional.

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