Deputado liberal afirmou num discurso que está disponível para "todas as batalhas" e ouviu apelos para que avance com uma candidatura às presidenciais.
O eurodeputado João Cotrim Figueiredo afirmou este sábado estar disponível para ser candidato presidencial, mas ressalvou que a decisão "não está tomada" e depende do apoio de outras entidades além da IL, que não especificou.
Em declarações aos jornalistas no pavilhão onde está a decorrer a X Convenção Nacional da IL, em Alcobaça, Cotrim Figueiredo foi questionado se tenciona candidatar-se à Presidência da República, após ter dito num discurso que está disponível para "todas as batalhas" e ter ouvido apelos para que avance com uma corrida a Belém.
"Eu não tomei a decisão de me candidatar. Tomei a decisão de estar disponível e agora há contactos que se tornam possíveis de fazer, que até aqui não eram possíveis, e que me vão permitir chegar a uma decisão final em breve", respondeu o também líder da IL entre 2019 e 2023.
Questionado sobre o que é que irá pesar na sua decisão de avançar ou não com uma candidatura presidencial, Cotrim Figueiredo respondeu: "Sem querer revelar muito, a minha ideia é não fazer uma campanha muito parecida com outras que já houve".
"Isso exige disponibilidade de outras entidades para fazerem esse caminho comigo", frisou.
Interrogado se bastará que a próxima líder da IL, Mariana Leitão, diga que o partido vai apoiar a sua candidatura para decidir avançar, Cotrim Figueiredo respondeu: "Não, eu suponho que esse apoio será natural".
"Não é disso que eu dependo, é de outros contactos e de outras disponibilidades que eu dependo", afirmou, referindo que já falou com Mariana Leitão sobre o assunto e, questionado se foi desafiado pela futura líder da IL que decidiu manifestar a sua disponibilidade, disse que foi "algo simultâneo".
Sobre se uma eventual candidatura presidencial não mostra uma IL dependente da sua figura, Cotrim Figueiredo respondeu que tem a certeza de "que haverá quem vá ler isso assim". "Também gostava que houvesse alternativas que pudessem assegurar o mesmo tipo de resultados eleitorais, mas posso, sem falsas modéstias, dizer que neste momento não existem", considerou.
O atual eurodeputado da IL afirmou que, caso decida avançar com uma candidatura presidencial, é um "serviço" que presta, referindo que uma corrida a Belém não é um "sonho de criança".
"É um serviço que eu presto à causa liberal e também à causa de todos aqueles que olham para a escolha dos candidatos perante os quais estão confrontados e não detetam ninguém que os entusiasma ou que os represente, especialmente os mais jovens e os que são mais dinâmicos na sociedade portuguesa", referiu.
Sobre se espera algum tipo de acordo à direita caso seja candidato, Cotrim respondeu que não e que uma das diferenças que pretende dar "a esta campanha é que ela não seja tão partidarizada como outras".
Cotrim disse que pretende manter o seu mandato de deputado ao parlamento europeu caso avance com uma candidatura presidencial, considerando que há houve outros eurodeputados candidatos à mesma eleição e que isso "não prejudicou o seu trabalho".
"Será um pouco mais difícil, terei a agenda mais carregada, mas pretendo desempenhar, como acho que sempre fiz na minha vida política, as minhas funções com a máxima responsabilidade", disse.
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