A edição de hoje
Líder socialista vai pedir a marcação de eleições internas e não será candidato a secretário-geral.
A derrota pesada do PS obrigou Pedro Nuno Santos a pedir a marcação de eleições internas para secretário-geral, às quais não vai ser candidato. Depois de afirmar que sempre assumiu as suas responsabilidades, o líder socialista foi categórico: “Vou pedir eleições internas no PS, às quais não serei candidato”.
A saída de cena de Pedro Nuno foi a consequência da derrota pesada do PS nestas eleições legislativas: perdeu 20 deputados. O PS ficou à frente do Chega por apenas cerca de 49 mil votos. “Nós não provocámos estas eleições, mas queríamos vencê-las”, afirmou o líder socialista.
Apesar de ir deixar a liderança do PS, Pedro Nuno expressou o seu entendimento sobre a posição do PS face ao Governo da AD: “Não me cabe ser o suporte deste Governo e esse papel também não deve caber ao PS.” Em defesa desta posição, apontou três argumentos: “Primeiro, Luís Montenegro não tem idoneidade para o cargo de primeiro-ministro, e as eleições não alteraram essa realidade; tem um Governo que falhou a vários níveis no último ano; tem um Governo que vai contra os valores do PS.”
O líder do PS reconheceu que “a extrema-direita cresceu muito, tornou-se mais violenta e mentirosa”, mas “deve ser combatida”.
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