Presidente do Iniciativa Liberal acredita que Rendeiro "vai acabar por ser extraditado para Portugal e cumprir a pena.
O presidente da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, considerou que este sábado "é um dia bom para a justiça portuguesa", num comentário à detenção do ex-banqueiro João Rendeiro, na África do Sul.
"Já sabia que hoje ia ser um dia bom para o liberalismo e fiquei a saber também que é um dia bom para a justiça portuguesa", considerou João Cotrim Figueiredo em declarações aos jornalistas, momentos antes do início da VI Convenção Nacional da Iniciativa Liberal (IL), que decorre este fim-de-semana no Centro de Congressos de Lisboa.
O presidente dos liberais considerou ainda que "agora deve ser dada continuidade ao bom trabalho da Polícia Judiciária (PJ) relativamente à detenção de João Rendeiro".
"Aquilo que João Rendeiro fez, quer enquanto gestor do Banco Privado Português (BPP) e os crimes que aí cometeu, quer a forma como usou manobras dilatórias durante todo o seu processo, quer depois a forma absolutamente inadmissível como tentou brincar com os portugueses fugindo à justiça e dando estas indicações de ser inimputável, acho que é um dia bom quando se sabe que acabou de ser detido", sustentou.
Cotrim Figueiredo acredita que Rendeiro "vai acabar por ser extraditado para Portugal e cumprir a pena, quer dos casos que já transitaram em julgado, quer dos outros que ainda não transitaram em julgado, e eventualmente outros ainda que possam ter a ver com esta evasão que protagonizou".
"É um dia bom para a justiça de portuguesa, e acho que num país onde tanta falta de responsabilização há e em que tanto exemplo desresponsabilização é dado pelos nossos governantes, é muito bom que haja casos como este", rematou.
O ex-banqueiro João Rendeiro, sobre quem pendia um mandado de detenção internacional, foi este sábado detido na África do Sul, anunciou o diretor nacional da Polícia Judiciária.
Luís Neves adiantou que João Rendeiro foi detido este sábado, às 07h00 locais (05h00 em Lisboa) na República da África do Sul, onde chegou no dia 18 de setembro, adiantando que o ex-banqueiro reagiu com surpresa à detenção "porque não estava à espera".
O objetivo agora é "decretar o cumprimento da prisão" do ex-banqueiro, disse Luís Neves, em conferência de imprensa, na sede da PJ, em Lisboa, adiantando que o ex-banqueiro será presente a tribunal nas próximas 48 horas.
Questionado sobre quando deverá entrar em Portugal, o diretor nacional da PJ afirmou que "esse é um assunto que agora compete às autoridades judiciais da República da África do Sul".
João Rendeiro, que em 28 de setembro foi condenado a três anos e seis meses de prisão efetiva num processo por crimes de burla qualificada, estava no estrangeiro e em parte incerta, fugido à justiça.
As autoridades portuguesas já tinham emitido dois mandados de detenção, europeu e internacional, para o antigo presidente do BPP, para que o ex-banqueiro cumpra a medida de coação de prisão preventiva.
O colapso do BPP, banco vocacionado para a gestão de fortunas, aconteceu em 2010, já depois do caso BPN e antecedendo outros escândalos na banca portuguesa.
O BPP originou vários processos judiciais, envolvendo crimes de burla qualificada, falsificação de documentos e falsidade informática, assim outro um processo relacionado com multas aplicadas pelas autoridades de supervisão bancárias.
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