Líder do BE, Manuel Pureza, afirmou que "uma mensagem centrada sobre o trabalho, que não fala do pacote laboral, mostra a fraqueza do pacote laboral".
Os partidos da Esquerda criticaram esta quinta-feira a mensagem de Natal do primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmando que a declaração não menciona a realidade do País e que demonstra a "fraqueza do pacote laboral".
O líder do BE, Manuel Pureza, afirmou que "uma mensagem centrada sobre o trabalho, que não fala do pacote laboral, mostra a fraqueza do pacote laboral", acrescentando que o primeiro-ministro "não fez uma mensagem sobre o país que existe".
"Quis centrar a sua mensagem sobre o trabalho, mas esqueceu-se de uma pequena coisinha, foi de falar daquilo que quer fazer às pessoas que trabalham, através do pacote laboral", disse.
Do lado do PCP, a dirigente Margarida Botelho considerou que Luís Montenegro não falou sobre a realidade do país "uma realidade de salários baixos, de preocupações e dificuldade de acesso à saúde e à habitação".
"O PCP apela é que se aproveite o melhor que esta época tem, do convívio, da solidariedade, da amizade, do desejo de paz, para ganhar forças ou para ganhar uma mentalidade, se o senhor primeiro-ministro gosta desta palavra, para ganhar forças para dar combate no ano de 2026 a todos estes problemas, que são os problemas reais do país", asseverou.
O deputado do Livre Paulo Muacho na mesma linha criticou as declarações natalícias de Luís Montenegro. "O senhor primeiro-ministro parece que vive num país diferente daquele que os portugueses vivem todos os dias", disse.
Para o deputado ficou claro que o Governo quer insistir no pacote laboral, porém este considera que a nova legislação é um recuo em matéria de direitos dos trabalhadores e que retira "conquistas que foram conseguidas nos últimos anos".
"O que o Governo quer fazer com o pacote laboral que apresentou e que desta mensagem também transparece que quer insistir nesse pacote laboral, é voltar atrás, é nós termos uma política laboral e de direitos dos trabalhadores que está presa no século XX", afirmou.
O primeiro-ministro defendeu que Portugal vive um momento de viragem em que tem de trocar a "mentalidade do deixar andar" pela da superação, apontando o futebolista Cristiano Ronaldo como exemplo do espírito de afirmação pela excelência.
Na mensagem de Natal realçou os resultados económicos dos últimos anos, considerando que dão mais razões para acreditar que o país está "no caminho certo".
"Portugal é hoje uma referência a nível europeu e mundial. Os rendimentos dos portugueses estão a subir e a nossa economia a crescer consistentemente acima da média europeia", destacou, voltando a realçar a recente distinção de Portugal pela revista "The Economist".
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