Para secretários da direção propôs Clara Marques Mendes, Bruno Coimbra e Manuela Tender.
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Fernando Negrão é o único candidato à liderança parlamentar do PSD e apresentou uma lista à direção com sete vice-presidentes, cinco dos quais apoiaram Rui Rio, cortando quase para metade o número de 'vices'.
O prazo para a entrega de listas às eleições da direção da bancada do PSD, que se realizam na quinta-feira entre as 15h00 e as 18h00, terminou hoje às 18h00 e, de acordo com fontes sociais-democratas, apenas Negrão entregou uma candidatura.
Da anterior direção de bancada transitam Adão Silva, que será o primeiro vice-presidente, António Leitão Amaro - ambos apoiantes de Rio nas diretas - e Margarida Mano, que não tomou posição na campanha interna.
Negrão escolheu ainda como novos 'vices' os deputados Emídio Guerreiro (eleito por Braga), Carlos Peixoto (Guarda) e Rubina Berardo (Madeira), que estiveram ao lado de Rio contra Santana Lopes, e António Costa Silva (Évora), que não tomou posição na campanha interna.
O candidato único à direção da bancada é, assim, o único elemento da direção da bancada que apoiou Pedro Santana Lopes na campanha interna.
Para secretários da direção, Negrão propôs a deputada Clara Marques Mendes, que já ocupava este cargo, bem como os deputados Bruno Coimbra e Manuela Tender.
Como coordenadores das comissões parlamentares, a lista propõe os deputados Andreia Neto (substitui Carlos Peixoto na Comissão de Assuntos Constitucionais), José Cesário (mantém-se na de Negócios Estrangeiros), Pedro Roque (mantém-se na de Defesa), Carlos Gonçalves (que substitui Duarte Marques na Comissão de Assuntos Europeus), Duarte Pacheco (mantém-se na Comissão de Orçamento), Paulo Rios (substitui António Costa Silva na Economia), Maurício Marques (mantém-se na Agricultura), Pedro Pimpão (substitui Nilza Sena na de Educação), Ricardo Baptista Leite (substitui Ângela Guerra na Saúde), Mercês Borges (mantém-se na de Trabalho), Jorge Paulo Oliveira (mantém-se na Comissão de Ambiente) e José Carlos Barros (mantém-se na de Cultura).
Hugo Soares tinha doze vice-presidentes: José Cesário e Margarida Mano eram as novidades em relação à anterior direção parlamentar de Luís Montenegro, da qual transitaram dez 'vices' António Leitão Amaro, Carlos Abreu Amorim, Miguel Santos, Adão Silva, Amadeu Albergaria, Luís Leite Ramos, Sérgio Azevedo, Berta Cabral, Nuno Serra e Miguel Morgado.
Hugo Soares foi eleito em 19 de julho do ano passado, para um mandato de dois anos, com 85,4% de votos, correspondentes a 76 votos favoráveis, 12 votos brancos e um nulo, sucedendo no cargo a Luís Montenegro, que atingiu o limite de três mandatos consecutivos.
O deputado e ex-ministro Fernando Negrão anunciou na quinta-feira passada aos deputados a sua candidatura à liderança parlamentar do PSD, um dia depois de o atual presidente da bancada, Hugo Soares, ter convocado eleições antecipadas para o cargo.
Hugo Soares convocou eleições depois de o presidente do partido, Rui Rio, lhe ter comunicado que gostaria de trabalhar com outra direção da bancada.
Fernando Mimoso Negrão, 62 anos, nasceu em Angola em 29 de novembro de 1955, é deputado desde 2002 e licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.
No início desta legislatura, foi o candidato de PSD e CDS-PP à presidência da Assembleia da República, mas foi derrotado por Fedro Rodrigues, conseguindo 108 votos contra 120 do socialista.
Atualmente, preside à Comissão eventual da Transparência e, na anterior legislatura, destacou-se na presidência da Comissão de Inquérito ao Banco Espírito Santo.
Juiz de carreira e oficial da Força Aérea Portuguesa, Fernando Negrão foi ministro da Segurança Social, da Família e da Criança em 2004, no Governo de Pedro Santana Lopes, tendo antes presidido ao Instituto Português da Droga e da Toxicodependência (IPDT).
No curto segundo Governo de Passos Coelho, em 2015, exerceu por menos de um mês as funções de ministro da Justiça.
O social-democrata foi também diretor-geral da Polícia Judiciária (PJ) entre novembro de 1995 e março de 1999, cargo do qual se demitiu na sequência de suspeitas de violação do segredo de justiça no caso Moderna. O processo viria depois a ser arquivado pelo Tribunal da Relação.
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