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Artigo exclusivo
Governo escondeu a acumulação de funções de Gandra d’Almeida, enquanto diretor executivo do SNS, em dois documentos oficiais, mas no currículo que enviou à CReSAP refere que o médico trabalhou no Hospital de Gaia/Espinho.
O Governo omitiu a acumulação de funções de António Gandra d’Almeida, enquanto diretor da Delegação Regional Norte do INEM entre 2021 e o final de janeiro de 2024, nos documentos oficiais sobre a escolha e nomeação desse médico para diretor executivo do Serviço Nacional de saúde (SNS). O conteúdo desses documentos oficiais contradiz a posição atual do Governo de que não tinha conhecimento da acumulação de funções de Gandra d’Almeida. Na véspera de o Governo aprovar a proposta do seu nome para diretor executivo do SNS, por proposta da ministra da Saúde, Gandra d’Almeida renunciou à gerência das suas duas empresas e reduziu a quota na Raiz Binária de 50% para 13% e na Tarefas Métricas de 100% para 10%, pertencendo à família as restantes quotas dessas empresas.
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