Sindicato reconhece que as bases para a negociação ainda estão longe do necessário.
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O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, junta esta terça-feira o Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas e a associação que representa as transportadoras, a Antram, para tentar aproximar posições e levar a que camionistas e patrões a entreguem um requerimento para a mediação do conflito laboral. Os encontros deverão ser separados.
A exemplo das outras reuniões, o governante terá a seu lado Guilherme Dray, ex-chefe de gabinete de José Sócrates que já tinha mediado a greve dos estivadores e as negociações do Estado com a TAP.
Além deste, também o secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, acompanhará a discussão. Tanto a Antram como o Sindicato de Motoristas de Matérias Perigosas já mostraram disponibilidade para que avance a mediação pela Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT). Por isso, esta terça-feira não é esperado que os detalhes do contrato coletivo sejam abordados.
Em comunicado, o sindicato fez saber que as bases para uma negociação "estão ainda longe do necessário". "Aquilo que já foi alcançado e que serve de base para as negociações não garante por completo o fim dos esquemas salariais que são conhecidos".
"O Governo anunciou estar aberto para uma nova ronda negocial, à qual não vamos virar costas", diz o sindicato, mas frisa que "a greve terminou sem ter ainda produzido resultados".
Após decretar o fim da crise energética, António Costa agradeceu esta segunda-feira aos militares o trabalho que desenvolveram.
"Espero que não tenhamos de voltar a passar por uma situação como esta, mas é muito reconfortante para o País saber que, se voltar a acontecer, temos capacidade das nossas Forças Armadas para responder", disse o primeiro-ministro depois de uma visita ao Sistema de Segurança Interna, na manhã desta segunda-feira.
Pormenores
Ação não afetou missões
O ministro da Defesa Nacional garantiu que a ação dos militares das Forças Armadas durante a greve não pôs em causa as "missões habituais" da Marinha, Força Aérea e Exército.
Petrolíferas satisfeitas
A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro), que representa as petrolíferas, congratulou com o anúncio do Governo de terminar as medidas de crise energética declaradas há nove dias devido à greve dos motoristas de mercadorias.
Greve na Ryanair
A greve dos motoristas já está a ter impacto noutros setores. O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil contestou os serviços mínimos fixados pelo Governo para a greve de tripulantes entre os dias 21 e 25, considerados "abusivos".
PSP, GNR e militares fizeram 300 transportes
Durante a greve dos motoristas de matérias perigosas, as Forças Armadas realizaram 161 transportes e a PSP e a GNR 139, o que dá um total de 300 abastecimentos.
As Forças Armadas transportaram mais de cinco milhões de litros de combustível e percorreram mais de 26 mil quilómetros. Já o Ministério da Administração Interna informou que foram mobilizados 158 elementos da PSP e da GNR.
"Governo tentou ganhar à custa da greve", acusa Rio
O líder do PSD acusou esta segunda-feira o Executivo de "tentar ganhar à custa da greve dos motoristas".
"Quando o Governo começou a ser mais isento, a desdramatizar e desmontou o circo a situação começou-se a resolver", afirmou Rui Rio em Caminha. "Estrategicamente ou taticamente, não esteve interessado em resolver mais cedo [o conflito]", sublinhou.
Rio afirmou ainda que colocar "Exército e GNR a conduzir camiões fez parte do circo".
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