Declarações do ministro da Presidência foram feitas durante um painel na Web Summit, que decorre até quinta-feira em Lisboa.
O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, apontou esta quarta-feira que Portugal é um país "muito seguro, muito estável" para os investidores, tendo deixado um apelo para o investimento no país.
Num painel na Web Summit, que decorre até quinta-feira em Lisboa, Leitão Amaro começou por fazer uma observação: "sou um membro do Governo, não vou comentar políticas domésticas e políticas dos EUA, posições morais".
No entender do governante, Portugal é "um país muito seguro, muito estável" e que os direitos dos investidores são protegidos, uma vez que "não são alvos de comportamento discricionário".
No caso da estabilidade económica, Leitão Amaro considerou que Portugal tem sido um dos países com maior crescimento económico na Europa, com baixo desemprego e que tem conseguido reduzir a dívida face ao Produto Interno Bruto (PIB).
O ministro sublinhou ainda o ambiente político em Portugal, dizendo que é possível dialogar e que "este nível de estabilidade política, económica e financeira é uma raridade".
Leitão Amaro deixou ainda um apelo às empresas para investirem no país.
"Venham para Portugal. Fiquem e invistam aqui e desenvolvam os vossos negócios aqui, porque, ao fazê-lo, estão a fazê-lo num país, numa região que é central, mas que é ligada a todo o lado, é um farol de estabilidade, mas também um ponto para muitas pontes", defendeu.
O governante apontou ainda que os governos e as empresas devem "adotar uma postura de envolvimento e não afastamento, não de retaliação, aumento de pressão e antagonismo".
"Criem pontes, aproximem-se e não aumentem os conflitos", lançou, num painel dedicado às tarifas norte-americanas.
Presentes no painel estavam ainda a diretora executiva do Berkeley Center for Law and Business, Angeli Patel, e o professor de Chinese Development da Universidade de Cambridge William Hurst.
No entender de Angeli Patel, as tarifas criam um ambiente duro, o que está a levar algumas tecnológicas a levarem os seus 'hubs' de inovação para outros lados, como Toronto, Helsínquia ou Telavive, em condições que acabam aliadas ao trabalho remoto.
Já William Hurst apontou que este "é um filme que já se viu".
"Não é a primeira vez que vemos um momento de aperto da economia global, já vimos este filme antes. Houve momentos de aperto e alívio nos últimos séculos em várias alturas, acontece que estivemos num longo período de alívio nos últimos 40 anos antes de este aperto começar", sublinhou.
Nesta edição da Web Summit, que decorre até 13 de novembro, são esperados mais de 70.000 participantes e acima de 2.500 startups a exibir os seus produtos e serviços e mais de 1.000 investidores.
A Web Summit começou em Lisboa em 2016 e a sua realização está garantida até 2028.
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