Antigo presidente do partido considerou Luís Montenegro a "surpresa política do ano".
O antigo presidente do PSD Luís Marques Mendes disse, este sábado, ter ido ao congresso do partido por uma razão "política e uma afetiva" e "para dar um abraço a Luis Montenegro", que considerou a "surpresa política do ano".
"Venho aqui por duas razões muito simples. Uma afetiva e outra política. Uma razão afetiva porque é a minha família política e eu já estive em congressos anteriores com Luis Montenegro, com Rui Rio e, portanto, sempre que pude, vim aos congressos (...) e uma razão de natureza política. Eu venho aqui especialmente para dar um abraço a todo o partido, mas sobretudo a Luis Montenegro", disse Luis Marques Mendes, à chegada ao 42.º Congresso do PSD, que está a decorrer em Braga.
Questionado, várias vezes, sobre se iria anunciar a decisão sobre uma candidatura à Presidência da República, o ex-líder do PSD não respondeu, remetendo sempre para o próximo ano a decisão: "Queria dizer-vos o seguinte: eu registei o gesto de simpatia do presidente do PSD e primeiro-ministro ao falar de mim, há dias".
"Mas quero sublinhar que a candidatura presidencial é uma decisão individual, às vezes quase solitária, e sobre essa matéria eu falarei, sem dúvida, quando tomar uma decisão em 2025", apontou.
Perante a insistência dos jornalistas, Luis Marques Mendes voltou a referir o desempenho de Luis Montenegro como primeiro-ministro: "Luís Montenegro iniciou um novo ciclo político, não é apenas o do regresso do PSD ao poder. Há uma coisa que não tem sido muito sublinhado: há 29 anos, desde 1995 que o PSD não governada em tempos de alguma normalidade económica e financeira", começou por dizer.
E continuou: "É a primeira vez que isso acontece tendo condições para apresentar e executar o seu projeto e Luis Montenegro tem vindo a ser a surpresa política deste ano, não apenas porque ganhou as eleições. Tem sido uma surpresa à direita e a esquerda pela forma como tem governado com a maturidade, responsabilidade e enorme sentido de estado e eu venho aqui dar-lhe um abraço", sublinhou.
Luis Marques Mendes, que recebeu alguns aplausos quando foi anunciada a sua presença na sala, salientou ainda que esta semana "foi uma semana histórica" por se ter evitado uma crise política com o anúncio da intenção do PS de abster na votação do Orçamento do Estado.
"Evitou-se uma crise política para Portugal e estão de parabéns os dois líderes políticos que fundamentalmente tiveram responsabilidade nesta matéria. Luis Montenegro, que teve uma grande vitória, e Pedro Nuno Santos que mostrou grande sentido de responsabilidade. E porque é que este momento é histórico? Se tivéssemos uma crise política eu acho que toda a gente ia sair mal nesta fotografia, os políticos, os partidos, o sistema democrático e a instituições", disse.
O também ex-líder da bancada do PSD na Assembleia da República disse ainda que não vai discursar no congresso: "Acho que intervir é para quem está na vida política ativa".
O 42.º Congresso Nacional do PSD decorre este sábado e domingo, em Braga.
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