"Teve uma intenção boa. A de estimular jovens a criar microempresas, a serem criativos, a terem iniciativa, a não baixarem os braços", disse, completando que, "no entanto, a intervenção feita tal como foi é incompleta". Segundo o professor, faltou a Passos Coelho "uma palavra de compreensão para o lado negativo do que é estar desempregado", estado que Marcelo considerou ser "uma provação, um sacrifício" para muitos jovens. "O ter faltado esse aspecto, que é o aspecto complementar, fez com que ficasse uma declaração desequilibrada", apontou, recusando, contudo, falta de sensibilidade. Passos reiterou ontem que "o País precisa de retirar aos desempregados o estigma do desemprego. Mas precisam também, e toda a sociedade, de encarar a situação do desemprego como uma situação que é preciso vencer e não pode ficar estigmatizada nas pessoas", acrescentou.