Primeiro chefe de Estado a falar será o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, seguindo-se o Presidente dos EUA Joe Biden.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai discursar esta terça-feira na 76.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, em defesa do diálogo global e das prioridades de António Guterres à frente desta organização.
Esta será a sua quarta intervenção em representação de Portugal no debate geral anual entre chefe de Estado e de Governo dos 193 Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, em que também participou em 2016, 2018 e 2019.
Segundo a lista das Nações Unidas, Marcelo Rebelo de Sousa será o sétimo chefe de Estado a intervir no período de abertura do debate geral, que começará pelas 09h00 locais (14h00 em Lisboa), com os discursos do presidente da Assembleia Geral e do secretário-geral da ONU.
O primeiro chefe de Estado a discursar será o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, seguindo-se o presidente dos Estados Unidos da América, país anfitrião, Joe Biden, conforme a tradição.
No sábado, logo à chegada aos Estados Unidos da América, onde ficará até quarta-feira, o Presidente da República afirmou que no seu discurso desta terça-feira irá "saudar muito especialmente o secretário-geral [da ONU] reeleito por aclamação" e "apoiar as prioridades dele para os próximos cinco anos".
Marcelo Rebelo de Sousa, que se reuniu com Guterres no domingo, considerou urgente reforçar o diálogo e as organizações internacionais e defendeu a aprovação de um tratado global contra as pandemias e a reforma da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Presidente da República adiantou depois que irá, "numa passagem do discurso, falar de como Portugal acolhe afegãos", assinalando que "isto é importante porque não é pacífico nem na União Europeia nem no resto do mundo".
"Mas vou, sobretudo, chamar a atenção para isto: é que não há nenhuma potência por forte que seja que possa defender o unilateralismo, quer dizer, sozinha resolver os problemas, e que é preciso haver aliados, por um lado, e que os aliados se deem bem, mas depois é preciso alargar para além dos aliados", acrescentou.
Marcelo Rebelo de Sousa apontou a pandemia de covid-19, a crise económica e social, a situação geopolítica e o clima como matérias que exigem entendimentos alargados.
Na segunda-feira ao fim do dia, o chefe de Estado disse aos jornalistas que "Portugal tem a mesma política externa nos últimos anos, em geral até é uma política de regime" e que "depois da eleição do secretário-geral António Guterres, em 2016, mais claro ficou o que existe de acordo entre as prioridades portuguesas e as prioridades do secretário-geral".
"Portanto, não há surpresas. Pode o mundo ter algumas flutuações conjunturais, nós não mudamos nos princípios, não mudamos nas ideias chave, continuamos a pensar aquilo que se sabe: a importância do multilateralismo, a importância das organizações internacionais, a importância das Nações Unidas, o papel de Portugal nesse mundo, o papel privilegiado na construção de pontes", reforçou.
Há três meses, quando António Guterres prestou juramento para um segundo mandato de cinco anos -- que decorrerá do início de 2022 até ao fim de 2026 -- como secretário-geral da ONU, Marcelo Rebelo de Sousa esteve presente e falou perante a Assembleia Geral elogiando a ação do antigo primeiro-ministro português à frente desta organização e o seu empenho no multilateralismo.
Esta terça-feira, à margem desta sessão da Assembleia Geral da ONU, Marcelo Rebelo de Sousa terá encontros bilaterais com os presidentes do Peru, Pedro Castillo, da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi Tshilombo, que é o presidente em exercício da União Africana, da Guatemala, Alejandro Giammattei Falla, e do Gana, Nana Akufo-Addo.
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