Para o candidato "agora é preciso pensar na classe média e nos jovens que precisam ter acesso à habitação".
O cabeça de lista do PSD/CDS-PP/IL à Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, disse esta quarta-feira que os gaienses devem votar em si "para regressar ao futuro" e que o trabalho do PS foi "fazer uma palete de arguidos".
"Infelizmente estes 12 anos foram 12 anos em que Gaia deixou de competir entre as cidades com mais pujança e mais desenvolvimento no país. Os gaienses merecem desenvolvimento social, merecem desenvolvimento económico, sabem que durante os meus mandatos se desenvolveram os ícones da cidade, as praias, o centro histórico, olhámos pelos mais pobres", disse Luís Filipe Menezes.
O candidato da coligação PSD/CDS-PP/IL, que liderou o município durante 16 anos, seguindo-se 12 anos de liderança PS, disse que os gaienses devem votar em si para "regressar ao futuro", e porque "têm a noção que têm uma força e essa decorre, em termos populacionais, de Gaia ser a terceira cidade do país, e em termos territoriais também, a maior cidade do Norte de Portugal".
"E ainda ontem me perguntavam se o bairro que eu estava a visitar tinha sido feito pela atual Câmara e eu disse que eu gostava de visitar um bairro feito pela atual Câmara, mas os 30 bairros que existem em Gaia foram todos construídos no meu tempo. Acho que isso é muito emblemático", referiu.
Questionado sobre o balanço que faz dos últimos três mandatos, Luís Filipe Menezes foi direto: "Eu acho que o que se fez foi uma palete de arguidos", disse.
Para o candidato, que reservou a manhã para visitar a feira dos Carvalhos e a Santa Casa de Misericórdia de Vila Nova de Gaia, "agora é preciso pensar na classe média e nos jovens que precisam ter acesso à habitação".
"É uma das maiores carências no país, em Gaia é muito marcada. E precisamos de resolver um problema que é quase vergonhoso e caótico que são os transportes públicos em Gaia, uma situação que revolta toda a população", acrescentou.
Quanto a apoio social, o social-democrata disse que este concelho do distrito do Porto tem muitas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) de qualidade, "como a ancestral Misericórdia de Gaia que tem feito, ao longo de décadas, um enorme serviço às populações", mas quer mais.
"Ainda há muita carência no que diz respeito aos idosos, porque cada vez mais, felizmente, duramos mais tempo e ao durarmos mais tempo precisamos de cuidados mais diferenciados, cada vez são mais caros, mais difíceis de dar", disse, acrescentando que o concelho precisa também de creches.
"Não podemos dizer que queremos jovens felizes a ficarem em Gaia e a ter mais filhos se nós não lhes dermos condições e um apoio absolutamente indispensável" a quem está a iniciar o seu percurso de vida, resumiu.
Regressando ao balanço da liderança socialista, o candidato do PSD/CDS-PP/IL disse que "há muitas coisas para fazer e muitas coisas para corrigir".
"Houve um enorme abandono nestes últimos 12 anos. Quem percorrer as praias, quem percorrer os bairros, quem percorrer as ruas, verifica que houve um enorme abandono durante 12 anos", concluiu.
Na corrida à Câmara de Vila Nova de Gaia estão as candidaturas de André Araújo (CDU -- coligação PCP/PEV), João Paulo Correia (PS), Luís Filipe Menezes (PSD/CDS-PP/IL), Daniel Gaio (Volt), João Martins (BE/Livre), Rui Sequeira (ADN), António Barbosa (Chega) e Catarina Costa (Partido Liberal Social).
O executivo municipal é composto por 11 eleitos, tendo o PS nove e o PSD dois.
As eleições autárquicas decorrem no domingo.
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