António Costa Silva falou sobre o assunto esta quinta-feira no debate sobre política setorial que decorreu no parlamento.
O ministro da Economia e do Mar defendeu esta quinta-feira que o objetivo do Governo é "atrair o maior número de propostas" para a privatização da TAP para realizar "um negócio que seja em benefício dos destinos do país".
No debate sobre política setorial que decorre esta tarde no parlamento, António Costa Silva respondeu às críticas do deputado do Chega André Ventura, que acusou o ministro de "incompetência quando diz que admite vantagens da compra da TAP pela Iberia".
"O senhor deputado é que é incompetente completamente em relação a gestão e a processos de transação de empresas. Quando estamos em processo de transação de empresas o objetivo fundamental é atrair o maior número de propostas e quando eu fiz essa declaração, que foi em Espanha, precisamos de uma proposta da Iberia, da Lufthansa, precisamos de outras companhias, porque o maior número de propostas torna o processo competitivo e isto é fundamental para realizarmos um negócio que seja em beneficio dos destinos do país", respondeu.
Deixando claro que "a escolha será do senhor primeiro-ministro e o Governo", o ministro considerou que nessa escolha do comprador da companhia aérea "vai pesar tudo".
"Agora o que temos nesta fase é que atrair o maior número de propostas", insistiu.
Referindo-se a uma entrevista do ministro ao jornal espanhol Eleconomista.es, André Ventura criticou esta ideia de que seria vantajoso vender à Iberia porque é "o maior concorrente da TAP" e quer "tornar Madrid no centro de referência aeroportuária da Península Ibérica".
"Temos um ministro da Economia que, que eu saiba, mete vermelho e verde na lapela e não amarelo e vermelho na lapela e diz que é boa ideia vendermos à Iberia. Isto não é só antipatriotismo, é pura e profunda incompetência", condenou.
O período de intervenção do Chega ficou marcado por várias trocas de acusações entre André Ventura e Costa Silva.
"Ninguém sabe quem vai ganhar as próximas eleições, mas eu cortava esta mão em como não é o Partido Socialista outra vez a ganhar as próximas eleições", disse Ventura, mostrando a sua mão direita e repetindo várias vezes "esta mão, esta mão aqui".
Na resposta, o ministro avisou o presidente do Chega que era melhor não repetir muitas vezes essa ideia sobre a mão porque senão vai ter mesmo que a cortar.
Sobre as críticas de Ventura de que estaria a fazer uma "purga política" no ministério com as recentes demissões, Costa Silva contrapôs que o deputado do Chega "tem muito mais experiência em purgas" do que ele próprio, deixando claro que "o mundo é feito de mudanças".
Na opinião do ministro da Economia, quando se ouve as intervenções de Ventura vê-se "que não tem uma única ideia para a economia do país".
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