Reunião fica marcada por várias ausências, como da presidente da Comissão Europeia, do chanceler alemão e do presidente francês.
O primeiro-ministro defendeu este domingo a importância de "liderar pelo exemplo" com a sua presença na cimeira UE-CELAC, assumindo que gostaria que estivessem mais chefes de Estado e de Governo presentes no encontro em Santa Marta, na Colômbia.
"Portugal com as responsabilidades que sempre assumiu do ponto de vista global, acho que dá aqui também uma manifestação da sua característica de liderança no contexto internacional", afirmou Luís Montenegro à entrada para a 4.ª Cimeira entre a União Europeia e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).
A reunião que decorre hoje em Santa Marta (Colômbia) que fica marcada por várias ausências, como da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, do chanceler alemão, Friedrich Merz, ou do presidente francês, Emmanuel Macron.
"Eu creio que Portugal tem também a responsabilidade de demonstrar e ilustrar a importância deste relacionamento. Não querendo estar a assumir aqui nenhum tipo de controvérsia com os meus colegas, a verdade é que nós também lideramos muitas vezes pelo exemplo e Portugal, em muitas ocasiões, tem tido a oportunidade de demonstrar que nestes momentos é preciso valorizar aquilo que é importante", disse.
O chefe do Governo português disse estar "muito mais concentrado nos efeitos úteis" que cada um pode levar para o seu país do que fazer uma avaliação sobre presenças e ausências.
"Não tenho nenhum problema em assumir que gostaria de ter aqui uma presença de chefes de Estado e de Governo mais assinalável, mas não sendo possível, nós ainda assim seremos sempre os motores da aproximação e da valorização deste instrumento", disse.
Montenegro salientou que a UE-CELAC "é uma aliança estratégica que junta mais de mil milhões de pessoas, que junta cerca de 14% da população mundial, que junta cerca de 21% da capacidade de criação de riqueza em todo o mundo, que junta cerca de um terço dos países que integram as Nações Unidas".
Montenegro, que chegou sem gravata, como a maioria dos líderes presentes devido ao calor intenso que se faz sentir em Santa Marta às 09h00 da manhã (14h00 em Lisboa), defendeu ser possível "promover e desenvolver uma parceria ainda mais intensa e profunda com os países da América Latina e do Caribe".
"Este impacto é muito grande se nós soubermos aproveitar todas as sinergias que, do ponto de vista da relação cultural, histórica, mas da relação comercial, da relação económica, podem suscitar grandes avanços dos dois lados do Oceano Atlântico", disse.
Para o primeiro-ministro português, "cabe também muito à União Europeia não desaproveitar" estas sinergias.
"Refiro-me, em concreto, à concretização da implementação do acordo do Mercosul, refiro em concreto à dinamização do acordo comercial com o México e de todos os outros acordos comerciais que, nesta região, a União Europeia tem vindo a negociar e que, muitas vezes, mostra incapacidade de colocar no terreno", disse.
O acordo comercial entre a UE e o Mercosul, alcançado após uma negociação que durou 25 anos, foi assinado em dezembro de 2024, mas ainda carece de uma validação final.
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