Presidente do PSD defendeu que preocupações foram "mais acauteladas e salvaguardadas" com o atual Governo.
O presidente do PSD dirigiu-se esta quarta-feira aos eleitores do Chega e PS nas últimas eleições legislativas, questionando-os se esperavam que esses partidos estivessem "de braço dado" no parlamento ao longo do último ano.
Esta referência de Luís Montenegro aos eleitores do PS e do Chega foi feita no final do seu discurso que encerrou o comício de Évora.
Começou por advertir os seus eleitores que não podem valorizar as sondagens e que têm mesmo de ir votar no próximo dia 18.
Aos eleitores em outros partidos, em 2024, pediu-lhes uma reflexão: "E preciso avaliar se o voto de há um ano atrás noutros teve o efeito que as pessoas queriam".
A seguir foi mais específico em relação aos eleitores do Chega.
"É preciso avaliar se muitos daqueles que votaram mais à direita não estão hoje admirados pelo facto de esse partido estar muitas vezes de braço dado com o partido da nossa esquerda", o PS, apontou.
Mas também falou para os eleitores do PS, perguntando-lhes se "não estão admirados de ver o partido da nossa esquerda de braço dado com o partido da nossa direita".
"Vejam se muitas das preocupações que motivaram o voto há um ano atrás não estão de facto sobretudo mais acauteladas e salvaguardadas na nossa proposta, no nosso Governo", acrescentou.
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