"Governo português tem sido dos governos com as reações mais tímidas, mais vergonhosas até em relação à flotilha e à sua proteção", afirmou a coordenadora do BE.
A coordenadora nacional do BE, Mariana Mortágua, que integra uma flotilha que visa levar ajuda humanitária até à Faixa de Gaza, apelou esta quarta-feira a uma mobilização social em Portugal para pressionar o Governo a proteger esta missão.
"A vossa mobilização e capacidade de pressionar o governo português, que tem sido dos governos com as reações mais tímidas, mais vergonhosas até em relação à flotilha e à sua proteção, a vossa pressão é essencial para garantir a segurança desta flotilha, um corredor humanitário, e para contribuir para acabar com o genocídio", apelou Mariana Mortágua, num vídeo divulgado na sua conta oficial de Instagram.
A deputada - atualmente com o mandato suspenso - afirmou que na noite de quarta-feira a flotilha foi alvo de "11 explosões" que resultaram em "quatro barcos danificados, um deles provavelmente irremediavelmente".
"A operação de ontem a noite não visou apenas intimidar esta flotilha, não visou apenas uma estratégia de terror psicológico, visou mesmo atacar os barcos e danificá-los. Os mesmos dispositivos explosivos que danificaram os mastros e as velas de quatro barcos, poderiam facilmente ter matado ou ferido qualquer um das centenas de tripulantes destes barcos", alertou.
Na ótica da coordenadora nacional do BE, a única coisa que separa esta noite a flotilha de ser alvo "de um ataque mais violento é a capacidade de mobilização social, e de mobilização dos governos e essa mobilização já deu resultados".
"Em Itália, onde houve mobilização com greves, o governo italiano condenou os ataques à flotilha de ontem e mandou um navio da Marinha para poder de alguma forma salvaguardar e acompanhar a flotilha. Em Espanha, o ministro dos Negócios Estrangeiros já criticou publicamente os ataques a esta flotilha e garantiu que haveria consequências", exemplificou.
A bloquista, que integra esta flotilha com mais dois portugueses (a atriz Sofia Aparício e o ativista Miguel Duarte), frisou que "atacar uma flotilha humanitária em águas internacionais", "impedir ajuda humanitária de chegar à Palestina" e "o genocídio" são crimes internacionais.
"Nós estamos do lado da lei, Israel não está", sublinhou.
A flotilha Global Sumud, composta por cerca de 50 navios com ativistas, políticos, jornalistas e médicos de mais de 40 nacionalidades, incluindo a ecologista sueca Greta Thunberg, é considerada a maior flotilha organizada até ao momento.
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