A na Rita Cavaco, bastonária da Ordem dos Enfermeiros, ao lado de Jorge Moreira da Silva, e o economista António Nogueira Leite, apoiante de Luís Montenegro, são dois dos trunfos que os candidatos à liderança do PSD apresentam como seus mandatários distritais.
Na lista de Moreira da Silva, a que o CM teve acesso este sábado, além de Ana Rita Cavaco, mandatária por Lisboa, destaca-se também Rogério Bacalhau, presidente da Câmara Municipal de Faro, que foi o escolhido para ser o mandatário por este distrito. Num total de 23 nomes, Moreira da Silva conta ainda com o apoio dos autarcas de Barcelos, Mação e Mondim de Basto, e do provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, António Tavares. O mandatário nacional, já antes tornado público, é o militante número um do PSD, Francisco Pinto Balsemão.
Já do lado de Luís Montenegro, dos 19 nomes que apresenta, destaque para o economista António Nogueira Leite, escolhido para mandatário por Aveiro, e para José Mendes Bota, ex-presidente da Câmara de Loulé e mandatário pelo Algarve. Quanto ao mandatário nacional, Luís Montenegro escolheu Miguel Albuquerque, líder do PSD/Madeira e presidente do Governo Regional.
As eleições diretas do PSD, para escolher o sucessor de Rui Rio, decorrem a 28 de maio.
Outros ApoiantesMoreira da Silva conta com o deputado António Topa Gomes para mandatário por Aveiro. Já a líder da distrital de Beja da JSD, Inês Mota Batista, é mandatária por este distrito.
Outros ApoiantesMontenegro conta com Pedro Calado, presidente da Câmara do Funchal, para mandatário pela Madeira. Já Ângelo Pereira, líder da distrital de Lisboa, é mandatário pela capital.
Juntos nas críticas ao Governo socialista
Os dois candidatos à liderança do PSD estiveram este sábado no Conselho Nacional dos Trabalhadores Sociais-Democratas (TSD), que tem Pedro Roque como secretário-geral, e deixaram críticas ao Governo do PS. Jorge Moreira da Silva acusou o Executivo de “embuste” e de dever mil milhões de euros aos contribuintes. Já Luís Montenegro acusou o Governo de “assobiar para o ar” e de “insensibilidade social face à inflação galopante”.